Melhores post do Olavo de Carvalho
  1. TODA a política terceiromundista espalhada no mundo por Stalin e sucessores, fazendo do conflito entre nações o substitutivo estratégico da luta de classes, foi copiada dos primeiros TEÓRICOS FASCISTAS. Eis o motivo real por baixo de toda a retórica "antifascista", que retardados mentais brasileiros ainda macaqueiam com oitenta anos de atraso.

  2. O bom e velho Raymundo Faoro tinha razão: a briga, no Brasil, é entre o estamento burocrático e o povão. A eleição do Bolsonaro foi a PRIMEIRA REAÇÃO SÉRIA do povão. "Pragmatismo", "isentismo", ou qualquer outro nome que a merda tenha, é apenas uma tentativa desesperada de conservar o poder nas mãos do estamento burocrático.

  3. Os dois maiores filósofos franceses da primeira metade do século XX foram os mais desconhecidos: Louis Lavelle e Georges Gusdorf. Talvez não por coincidência, ambos escreveram sua primeira obra num campo de prisioneiros -- um na Primeira Guerra, o outro na Segunda -- e ambos tomaram como ponto de partida a relação entre conhecimento e autoconsciência. O establishment universitário decadente estava mais interessado em picaretas como Sartre e doidos varridos como Foucault.

  4. Li TODAS as obras de René Guénon, Frithjof Schuon, Titus Burckhardt, Martin Lings, Seyyed Hossein Nasr, Ananda K. Coomaraswamy e seu filho Rama, Joseph Epes Brown, Gai Eaton, Leo Schaya, Withall Perry, Jean Borella e muitos outros, convivi com muitos desses autores por anos a fio e não tenho a presunção de conhecer tanto a tal "escola perenialista" quanto umas centenas de palhaços brasileiros que mal acabaram de tomar notícia do assunto por meio das minhas aulas e livros.

  5. Da página do EDUARRDO GAZOLA:

    Eis um pequeno artigo que elaborei para tratar do excelente livro "A Nova Era e a Revolução Cultural" do Prof. Olavo de Carvalho:

    A nova era e a Revolução Cultural

    Em “A Nova Era e a Revolução Cultural”, Olavo de Carvalho, filósofo e escritor brasileiro, expõe o nível cultural do Brasil no início dos anos 90. Inicialmente publicado em 1994, primeiro volume de uma trilogia que imprime sua marca como grande intelectual - sendo o segundo volume “O Jardim das Aflições” e o terceiro “O Imbecil Coletivo”, o livro busca diagnosticar qual a realidade presente no Brasil no campo da cultura e da atividade intelectual.

    Com uma percepção da realidade do ambiente humano digna de um genuíno observador social, Olavo detecta quais as duas grandes forças propulsoras presentes nas mentes dos intelectuais brasileiros que participavam da opinião pública (veículos de mídia, universidades, igrejas, associações e meio empresarial) na época em que o livro foi escrito: o movimento de ideias chamado de Nova Era e a Revolução Cultural. Pelo conteúdo da obra, é possível imaginar que, além de muita leitura sobre os temas, observação dos acontecimentos cotidianos dos quais estava de certa forma inserido, Olavo também fez uma reflexão acerca de toda a sua história pessoal - uma espécie de anamnese - enquanto participante de movimentos políticos em décadas anteriores, do mundo jornalístico na qualidade de jornalista que escrevia para inúmeros periódicos da imprensa nacional. Essa reflexão o permitiu perceber os efeitos gerados em si mesmo e na sociedade civil pelas ideias propagadas por aqueles movimentos. Portanto, o livro nada mais é que o grito de uma alma irrequieta com a situação alarmante e degradante da atividade dos intelectuais, ou ativistas, brasileiros contra os quais ele se levanta com argumentos arrebatadores extraídos do racionalismo clássico - como ele mesmo os define - ou filosofia clássica, e do simbolismo Bíblico representado no livro pela batalha entre Leviatã e Behemoth.

    O escritor relata que, no Brasil, até finais do século XX, não havia sequer uma tradução boa dos escritos da filosofia de Aristóteles, viga mestra de onde parte sua análise estrutural das ideias imperantes no meio cultural brasileiro. Essa ausência em nosso meio da tradição filosófica - as obras clássicas gregas, assim como os grandes medievalistas como São Tomás, teria deixado as porteiras abertas para a entrada no ambiente cultural brasileiro, ao longo do século XX, de correntes ideológicas que carecem de substrato de realidade, assim como de pseudo-filosofias que preocupavam-se mais com a praxis (ação coletiva organizada) do que com a theoria (o esforço intelectual humano na direção da captura da realidade e sua posterior compreensão). Em suma, correntes de ideias que continham soluções prontas para tentar resolver quaisquer problemas. As principais correntes presentes no Brasil e impregnadas no imaginário público, segundo o intelectual, seriam: o marxismo, o positivismo e o neotomismo. O escritor de Campinas argumenta que essas três correntes, apesar de possuírem alguns elementos filosóficos, não representam filosofias preocupadas em captar, entender e descrever a realidade, mas transformá-la com a ação prática através de solução pronta para todos os problemas. Portanto, se a verdade é a percepção da realidade que se impõe a todos independente das vontades e das ideias, tais correntes não podem estar preenchidas de elementos verdadeiros em seu todo. Esse descompasso entre captar a realidade e pensar e agir a partir de ideias e conceitos diferentes daquela - definido pelo autor como o fenômeno da paralaxe cognitiva - faz o indivíduo perder-se no oceano de ideias ‘soltas no ar’. Olavo vale-se de Aristóteles para descascar, deglutir e expelir as ideias gerais da Nova Era presentes no livro O ponto de mutação, escrito por um expoente do movimento, Fritjof Capra. A conclusão que podemos chegar após lermos as reflexões do autor sobre o livro citado é a de que não passa de um arrazoado ideológico que sugere a seus leitores ideias e profecias fantasiosas.

    Quanto à Revolução Cultural, Olavo vai buscar suas raízes mais profundas vindo desde Marx e indo até o cume em Antônio Gramsci, o italiano comunista que escreveu sua obra enquanto estava em uma cadeia italiana no período do regime fascista de Mussolini. O autor relata que o Gramscismo propõe a busca pela hegemonia no campo cultural e intelectual para, posteriormente, obter a hegemonia política. Ao se agir através dessa estratégia, segundo o italiano, chegaria-se ao domínio dos meios de comunicação e da cultura até o ponto em que ‘todos seriam socialistas sem saber’. Investigando esse fenômeno ideológico no Brasil, Olavo percebe que ele se dissemina por todas as partes sem necessariamente uma representação pública formal, mas através de intelectuais ativistas espalhados por todos os ramos sociais que vão contribuindo, voluntária ou involuntariamente, para alterar o senso comum tradicional existente nas mentes dos brasileiros. Mas, engana-se ferozmente quem imagina que o propósito principal de Olavo no livro seja atacar a ideologia de esquerda em favor do resgate da ideologia de direita, sufocada no Brasil e sem espaço cultural e editorial para divulgação de seus autores internacionais proeminentes. Olavo empresta a ‘alma de Aristóteles’ para avaliar de maneira geral o conteúdo de pensamento do movimento, detectando seus propósitos, anomalias e consequências para a vida social do Brasil, como o surgimento do fenômeno da bandidolatria.

    Além da análise filosófica baseada no conhecimento herdado dos gigantes gregos e medievais, Olavo também levanta a questão da vida interior do ser humano como consciência individual que se vê confrontada entre perceber e enfrentar a sua própria realidade de vida, ou evadir-se de si mesmo e buscar subterfúgio na ação coletivista. A confrontação entre a vida interior e a vida exterior na consciência individual é abordada tomando como substrato o simbolismo Bíblico retratado por William Blake na figura de Leviatã e Behemoth e bem representado no trecho abaixo extraído do livro:

    “Quando, porém, o homem se furta ao combate interior, renegando a ajuda do Cristo, então se desencadeia a luta destrutiva entre a natureza e as forças rebeldes antinaturais, ou infranaturais. A luta transfere-se da esfera espiritual e interior para o cenário exterior da História. É assim que a gravura de Blake, inspirada na narrativa bíblica, nos sugere com a força sintética de seu simbolismo uma interpretação metafísica quanto à origem das guerras, revoluções e catástrofes: elas refletem a demissão do homem ante o chamamento da vida interior. Furtando-se ao combate espiritual que o amedronta, mas que poderia vencer com a ajuda de Jesus Cristo, o homem se entrega a perigos de ordem material no cenário sangrento da HIstória. Ao fazê-lo, move-se da esfera da Providência e da Graça para o âmbito da fatalidade e do destino, onde o apelo à ajuda divina já não pode surtir efeito, pois aí já não se enfrentam a verdade e o erro, o certo e o errado, mas apenas as forças cegas da necessidade implacável e da rebelião impotente. No plano da História mais recente, isto é, no ciclo que começa mais ou menos na época do Iluminismo, essas duas forças assumem claramente o sentido do rígido conservadorismo e da hubris revolucionária. Ou, mais simples ainda, direita e esquerda.” (Olavo de Carvalho, A Nova Era e a Revolução Cultural – Fritjof Capra & Antonio Gramsci, Campinas,SP, Vide Editorial, 2014, p. 12-13)

    O trecho acima mostra que quem pretende rotular seu pensamento e sua obra como um ‘movimento político de direita contra a esquerda brasileira’ comete um erro crasso. O enfoque de Olavo vai muito além do debate entre correntes políticas. Abrange também o aspecto da vida interior da consciência individual humana (única portadora da possibilidade de apreensão de conhecimento, segundo defende o autor em sua obra filosófica), além da abordagem da alta cultura (tendo como fundamento o racionalismo clássico, não o moderno, mais ligado à matematização geral), elemento fundamental para a formação de uma elite cultural capaz de perceber, entender e descrever o que se passa na realidade do cotidiano. Na visão do autor, portanto, para o verdadeiro exercício da filosofia, a cultura filosófica e literária é necessária, mas não suficiente, já que considera importante também a tomada de consciência da necessidade de uma vida interior atuante, e vice-versa. Em outras palavras, é a própria definição do autor para o que considera ser a filosofia: a unidade do conhecimento na unidade da consciência, e vice-versa.

    Enquanto o horizonte histórico típico da intelectualidade brasileira adotado para pensar e refletir sobre nossa realidade ia somente até o período das grandes navegações - quando não parava num repertório marxista -, Olavo estica o horizonte de consciência do imaginário brasileiro ao analisar a cultura e realidade de nossos trópicos através de uma incorporação intelectual que se formou absorvendo praticamente toda a cultura filosófica e literária de vanguarda da civilização ocidental - desde os gregos, os romanos, os medievais, os árabes, os renascentistas, até chegar aos modernos para, somente depois, focar a atenção para a realidade presente. É evidente que a percepção e a reflexão do escritor sobre o que enxergava em nossa realidade brasileira no período em que compôs o livro são dotadas de uma profundidade que perpassa todo o esforço intelectual realizado anteriormente, além de elevar a uma escala inédita a qualidade do debate intelectual acerca da cultura brasileira. Não há dúvida de que o principal propósito do livro, anunciado pelo autor nas páginas iniciais será alcançado, ou seja, “...remover os obstáculos mentais que hoje impedem que a cultura brasileira receba uma inspiração mais forte do espírito divino e possa florescer como um dom magnífico a toda a humanidade.” Rufem os tambores, toquem os sinos pois, enfim, é chegada a hora da marcha triunfante para o ingresso da intelectualidade brasileira na alta cultura.

  6. A nova biografia de Hitler pelo historiador britânico Brendan Simms, a mais amplamente documentafa de todas, demonstra que o objetivo central do líder nazista nunca foi a de deter a expansão da Russia comunista e sim a do imperialismo americano. Esse pensamento do Füher se harmoniza muito bem com as primeiras doutrinas do fascismo italiano, mas também com a experiência direta que ele teve da I Guerra Mundial, onde a Rússia foi neutralizada sem grande dificuldade pelo governo alemão mas o ingresso dos EUA na guerra trouxe o desastre final e total do Kaiser. A lenda urbana comunista, que faz de Hitler um anticomunista por excelência, pode assim ser considerada morta e encerrada, o que é o mesmo que dizer: cultuada só na Úichpi e na Fôia.

  7. Richard Wagner tinha lá suas manias antijudaicas (ligadas mais a intrigas do meio musical do que a quaisquer considerações raciais ou históricas), mas as idéias nazistas a respeito da obra dele são erros vulgares de interpretação.

    Longe de ser uma celebração dos deuses germânicos, o ciclo inteiro é o anúncio do fim dos deuses, o advento da era dos homens atendendo ao chamamento do Deus único. Isso para mim é muito claro no final da "Walquíria" (o adeus de Wotan) e no cristianismo explícito do "Parsifal".

    Referências

  8. Comunismo, Stálin, Eugenio Corti

    Eugenio Corti, o genial escritor italiano, pegou bem o espírito da coisa na sua peça "Julgamento e Morte de Stalin". Os amigos mais próximos do ditador prendem-no na sua casa de campo e decidem julgá-lo pelos seus crimes. Ele se defende magistralmente e prova que jamais traiu o marxismo-leninismo, que, ao contrário, foi fiel à doutrina e ao Partido em cada um dos seus atos. Então a comissão julgadora conclui:

    -- Você provou ter fazão em todos os seus pontos, mas nós vamos matar você assim mesmo.

    Livros

  9. Marxismo

    Poucos cérebros, no mundo, são mais lesados que os dos tagarelas direitistas que pretendem ver no marxismo uma “doutrina dogmática” que se impõe autoritariamente aos seus seguidores. Um breve exame das “Correntes Principais do Marxismo” do Leszek Kolakowski basta para mostrar a flexibilidade dialética do marxismo, que se adapta e readapta a qualquer nova ideia ou frase que pareça útil aos líderes do Partido.

    O marxismo pode praticamente afirmar QUALQUER coisa, desdizer-se e redizer-se quantas vezes bem lhe pareça, principalmente porque ele não tem núcleo dogmático nenhum. O que ele tem é um núcleo político, um esquema de poder, o Partido, cuja função número um é conquistar e manter o poder a qualquer preço. Intelectuais que adaptem o discurso marxista às mais variadas exigências oportunistas do momento nunca faltaram.

    O marxismo, por isso, não pode ser compreendido como doutrina ou teoria, mas somente como práxis, como adaptação dialética às exigências mais contraditórias da luta política. Pela mesmíssima razão, qualquer crítica à “teoria” marxista erra o alvo por muitos metros, pois tudo aquilo que se acusa um marxista de ter dito é desdito por outro marxista, ou até pelo próprio.

    Livros

  10. Marxismo, Praxis

    Um dos problemas mais cabeludos do marxismo é que ele é, em iguais medidas, o pensamento do próprio Marx tal como aparece nos seus textos e uma tradição vastíssima e variada que se define e redefine continuamente na práxis.

    Pior, como para Marx a verdade está eminentemente na práxis, o intérprete não pode alegar o texto de Marx como argumento contra o marxismo historicamente desenvolvido na práxis.

    As obras de Marx não são, para o marxista sério, um texto sagrado apto a jukgar a práxis, mas apenas um momento inaugural da mesma práxis, continuamente julgado e corrigido por ela.

    Isso não é coisa para jovens.

    Referências

  11. Marxismo

    O eruditinho monoglota que humilha o Cocô e o Vil (proeza intelectual que nada tem de admirável, já que equivale a bater em crianças), estudou bastante Marx, mas não tem cultura suficiente para perceber o ridículo de excluir do “marxismo” tudo o que não tenha respaldo literal nos textos do próprio Marx.

    O marxismo não é “o pensamento de Karl Marx”, muito menos “a obra escrita de Karl Marx”, mas uma longa e complexa tradição vivente que se autodefine no curso da práxis e se redefine tantas vezes quantas bem lhe interesse. A flexibilidade dialética do marxismo não hesita, quando lhe convém, em absorver hoje o que ontem renegava e amanhã voltará a renegar.

    O protecionismo e as políticas estatistas são exemplo característico: Entram e saem da tradição marxista, conforme as conveniências do momento, cagando e andando para a opinião do falecido Marx. Já citei mil vezes o caso de Ernesto Laclau, o gostosão do marxismo recente, que, como quem não quer nada, joga no lixo a teoria marxista da “ideologia de classe”, afirmando, nada mais, nada menos, que a propaganda comunista CRIA a classe que depois ela diz representar.

    Sugiro ao garoto que complete sua auto-intoxicação marxista com o roteiro de estudos que forneci no artigo “Estudar antes de falar”. Não faço a mesma sugestão a Cocô e Vil porque falar sem estudar porra nenhuma é a profissão deles.

    Referências

  12. Lipot Szondi

    Este artigo de abril de 1978 apresentou ao público brasileiro o nome do psiquiatra húngaro Lipot Szondi, que havia sido professor do meu a amigo Juan Alfredo César Muller, na Suíça. Outro ex-aluno de Szondi, o psiquiatra belga Claude van Reeth, traduziu o artigo para o francês e o mostrou ao próprio Szondi, que aprovou o seu conteúdo.

    Referências

  13. Lipot Szondi, Nazismo, Rascismo e fator genético

    Ao mesmo tempo, os nazistas e o grande psiquiatra judeu Lipot Szondi enfatizavam a importância do fator genético na conduta humana. A diferença é que os primeiros colocavam esse fator no topo das forças causantes da SUPERIORIDADE ESPIRITUAL, enquanto o segundo, exatamente ao contrário, entendia que o poder do condicionamento genético DIMINUÍA à medida que subíamos da conduta material para a vida espiritual. Bem examinadas as coisas, na inversão demoníaca do espírito e do corpo está a raiz da loucura nazista.

    Szondi foi preso pelos nazistas na sua Hungria natal, mas, como era rico, logrou escapar dando a seus captores o valor equivalente ao preço de um tanque de guerra. Uma nota preta.

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  14. Meios de Ação

    Um dos erros mais frequentes na análise histórica é negligenciar o conflito, não raro invencível, entre ideologia e ação prática. O conceito diferencial aí faltante é o de "meios de ação". Pouco importando os ideais e metas proclamados em duas ideologias, o fato é que, se os meios de ação disponíveis são os mesmos, os grupos que as representam acabarão, sob pretextos opostos, agindo de maneiras bem semelhantes ou até iguais.

    Só assim se explicam alguns fracassos históricos retumbantes, por exemplo o igualitarismo comunista criando a sociedade mais estratificada de todos os tempos ou a proclamação nazista da superioridade racial alemã rebaixando esse povo ao nível do animalesco. Tudo isso porque, quanto mais nos afastamos dos ideais abstratos e nos aproximamos da realidade concreta, mais os meios de ação disponíveis predominam, como fatores causais, sobre as intenções e metas proclamadas.

    Outro exemplo característico: odiando os bolcheviques até à morte, os nazistas copiaram deles as técnicas de polícia política e campos de concentração -- na verdade as únicas que existiam na época para eliminar oposições em massa. Sob pretextos opostos, agiram igual.

    Referências

  15. Comunismo, Fascismo

    Já expliquei na aula que as diferenças entre comunismo e fascismo estão apenas nas suas justificativas ideológicas, não na sua prática política. Essas diferenças bastam, no entanto, para mostrar a tremenda inferioridade estratégica do fascismo, Segundo a tese de Zeev Sternhell, que me parece corretíssima, a argumentação fascista remonta à revolta romântica contra o racionalismo iluminista.

    Mas essa revolta, erguida em nome da “tradição”, jamais poderia servir de base a uma ideologia coerente, pois “tradição” não é o nome de um valor determinado, e sim de vários valores diferentes e necessariamente conflitantes entre si. Por exemplo, as tradições germânicas do nazismo e a tradição católica. Ou esta e o imperialismo romano de Julius Evola. Ou as presunções imperiais da Italia e do Japão.

    Nenhuma política coerente se poderia erguer sobre uma base tão variada e confusa. Daí que, na prática, como concepções do Estado, fascismo e nazismo acabassem se parecendo muito mais com o socialismo que diziam odiar do que com qualquer “tradicionalismo” real ou imaginário.

    Referências

    • Let us now return to our definition of fascism.

      If the Fascist ideology cannot be described as a simple response to Marxism, its origins, on the other hand, were the direct result of a very specific revision of Marxism.

      It was a revision of Marxism and not a variety of Marxism or a consequence of Marxism. One of the aims of this book is to study this antimaterialistic and antirationalistic revision of Marxism.

      It is absolutely necessary to insist on this essential aspect of the definition of fascism, for one can scarcely understand the emergence of the fundamental concepts of fascism and of the Fascist philosophy and mythology if one does not recognize, at the same time, that it arose from an originally Marxist revolt against materialism.

      It was the French and Italian Sorelians, the theoreticians of revolutionary syndicalism, who made this new and original revision of Marxism, and precisely this was their contribution to the birth of the Fascist ideology.

      Introduction - page 5

      The Birth of Fascist Ideology: From Cultural Rebellion to Political Revolution

      Zeev Sternhell

      https://www.amazon.co.uk/Birth-Fascist-Ideology-Rebellion-Revolution/dp/0691044864
  16. Marxismo, Materialismo, Realidade, Idealismo

    Da pagina do Fabio Blanco:

    UM FILÓSOFO DESCONCERTANTE

    Os filósofos marxistas não sabem lidar com Olavo de Carvalho. Eles ficam desconcertados com ele que, no exercício de sua filosofia, parte daquilo que os marxistas consideram a base de seu tão querido materialismo: a realidade objetiva.

    O materialismo dos marxistas nada mais é do que a consideração daquilo que é observável, direta ou indiretamente, como ponto de partida de suas deduções. Seus pensadores mais ortodoxos possuem o mérito de não duvidar dos fenômenos como eles se lhes apresentam. Seu problema, porém, reside no fato de terem esses fenômenos como o limite da realidade, negando a existência de qualquer coisa transcendente.

    Assumidamente materialista, a filosofia marxista declara como seu inimigo número um o idealismo. Porém, engloba neste mais do que os idealistas estritos, como aqueles da tradição filosófica alemã dos séculos XVIII e XIX, que davam primazia à consciência em detrimento das coisas, mas considera também sob esta alcunha todos os que aceitavam a existência de realidades supra-materiais. Religiosos, teólogos, espiritualistas, subjetivistas, transcedentalistas e até mesmo realistas metafísicos – todos são colocados no saco do idealismo. Assim, esperam encontrar em Olavo de Carvalho mais um dentre estes, aos quais estão mais do que treinados em enfrentar.

    O filósofo forjado no marxismo aprende a pensar a realidade como tudo aquilo que está fora do sujeito e que pode ser, de alguma maneira, verificável. Sua noção de realidade é material. Tudo, para ele, parte da matéria e tudo termina nela, inclusive o próprio sujeito. E é exatamente nesse ponto que Olavo de Carvalho desconcerta-o. O filósofo marxista espera que Olavo, um católico confesso e aberto ao espiritualismo e à transcendência, parta, em seus argumentos, de sua fé, de suas próprias convicções ou da autoridade dos dogmas e das tradições. No entanto, Olavo os confunde ao, à maneira marxista, iniciar sua reflexão filosófica a partir dos fatos, das coisas, do senso comum, daquilo que é identificado imediatamente como realidade, do observável. Neste ponto, ele, ao mesmo tempo que se alia à tradição aristotélico-tomista, não pode ser tido pelos marxistas como um adversário.

    A diferença da filosofia olaviana e a dos marxistas está menos de onde partem e sim para onde vão. É que aquela não se circunscreve dentro dos limites onde esta se detém. Olavo parte do observável, mas não tem medo de ir até o infinito.

    O problema, para os marxistas, é que eles ficam sem ter como contestá-lo, porque o filósofo assume boa parte das premissas que eles aceitam, separando-se deles principalmente no desenrolar de suas deduções. Na verdade, são os marxistas que se limitam quando assumem como princípio que tudo é matéria. Ao fazer isso, eles podem até começar como qualquer outro realista, mas ficam impedidos de seguir adiante, principalmente quando, para entender a verdade, isso se faz mais necessário.

    É muito fácil, para um marxista, contestar um espiritualista, um subjetivista, até um idealista, acusando-os de negarem a realidade ou de viverem com a cabeça longe do chão. Quando, porém, se deparam com alguém que não nega o que vê, que tem o senso comum como partida, não sabem o que fazer com ele. Quando observam Olavo de Carvalho, ficam perdidos, pois têm consciência que estão lidando com um homem que tem os pés bem firmados no solo e a cabeça bem grudada no pescoço, ainda que sem medo de voar até os mais altos céus.

  17. Filosofia Analítica

    Recordar é viver:

    GRATÍSSIMO AO ELI VIEIRA

    (Tema da próxima aula do Seminário de Filosofia, sábado, 26 de outubro de 2013.)

    Sem querer, e aliás sem nada entender da situação em que se metia, esse garoto que apareceu fazendo onda a respeito de “filosofia analítica” fez algo de útil, como geralmente o fazem os palpiteiros extemporâneos aos quais por isso dou carinhosa atenção. Lembrou-me da conveniência de resumir aqui no Facebook algumas coisinhas que já andei, com outras mas semelhantes palavras, explicando em aula.

    Tenho muito respeito e até admiração pelos representantes mais destacados da filosofia analítica, mas a deles é uma via que não posso adotar como prioritária, e muito menos como única, nas minhas próprias investigações filosóficas.

    Há muitas maneiras de explicar isso, mas esta é a mais simples e rápida. Tomo aqui como expressão adequada dos fins e métodos da filosofia analítica estes parágrafos de Sir Michael Dummet (em “The Logical Basis of Metaphysics”, 1991) e mostro como e por que esses fins e métodos, quando tento segui-los, me levam a um estado de confusão do qual só posso me livrar se me livro, no mesmo ato, das exigências da filosofia analítica:

    “A filosofia não pode nos levar mais além do que a habilitar-nos a dominar uma visão clara dos conceitos por meio dos quais pensamos sobre o mundo e, assim fazendo, a atingir uma apreensão mais firme do modo pelo qual representamos o mundo no nosso pensamento. É por essa razão e nesse sentido que a filosofia diz respeito ao mundo. Frege disse que as leis da lógica não são leis da natureza, mas leis das leis da natureza. Não faz sentido tentar observar o mundo para descobrir se ele obedece ou não a uma determinada lei lógica. Não se pode dizer que a realidade obedeça a uma lei da lógica; é o nosso pensamento sobre a realidade que obedece a essa lei ou a despreza. O que vale para as leis da lógica vale mais genericamente para os princípios da filosofia. O oculista não pode nos dizer o que vamos ver quando olhamos em torno: ele nos fornece óculos que trazem para um foco mais acurado aquilo que vemos. O filósofo visa a realizar um serviço semelhante no que diz respeito ao nosso pensamento sobre a realidade. Isto significa, no entanto, que o ponto de partida da filosofia tem de ser uma análise da estrutura fundamental dos nossos pensamentos. O que se pode chamar de filosofia do pensamento subjaz a todo o restante.”

    Começo por examinar o exemplo, que de certo modo condensa tudo o mais. Ele é manifestamente falso. O oculista SÓ PODE nos prover de lentes que melhorem o foco da nossa visão PORQUE, antes disso, e como condição indispensável para isso, ele sabe nos dizer que a letra que vemos na parede é um U ou um V, um E ou um B. É impossível corrigir a visão em si, sem referência ao objeto que ela vê. Sem o objeto, ou fazendo abstração do objeto, a noção de “foco mais acurado” não faz nenhum sentido.

    Se a função da filosofia é clarear os conceitos para torná-los mais exatos e SÓ POR MEIO DELES E POR NENHUM OUTRO MEIO ela pode se referir à realidade, é fatal que ela não possa usar a realidade como medida de aferição da clareza dos conceitos e só lhe reste esclarecer os conceitos um pelo outro, isto é, pela pura análise lógica, exatamente como um oculista que tivesse de prescrever lentes pelo simples exame interno do olho, sem testar a acuidade da visão de um objeto externo. Ou existe antes e por baixo dos conceitos um outro meio de acesso à realidade, e o uso e aprimoramento desse meio faz parte integrante da atividade filosófica, ou a noção de “apreensão mais firme do modo pelo qual representamos o mundo no nosso pensamento” não faz o menor sentido.

    Com um simples parágrafo que pretende ser simples e didático, Sir Michael já nos colocou num enrosco dos diabos.

    Mas a coisa piora um pouco quando ele tenta esclarecer, mediante novos exemplos, o sentido do que disse.

    “Em ampla medida, a filosofia do pensamento foi sempre reconhecida como o ponto de partida da filosofia. A filosofia de Aristóteles começa com as ‘Categorias’; mesmo Hegel escreveu uma ‘Lógica’ para servir de fundamento ao seu sistema.”

    Os dois exemplos são falsos. O que “começa com as ‘Categorias’” não é a filosofia de Aristóteles: é a edição dos textos de Aristóteles por Andrônico de Rodes quase quatro séculos depois da morte do filósofo. E Aristóteles nunca disse que a filosofia começasse pelo exame do pensamento, e sim pelo espanto diante se algum fenômeno, seguido da coleta e comparação das “opiniões dos sábios” sobre o assunto. Pior ainda: quando vai estudar mais especificamente o processo do conhecimento humano, Aristóteles não começa jamais pelo “exame do pensamento” e sim pelo da percepção sensível. Quanto a Hegel, o essencial do seu sistema já estava formulado na “Fenomenologia do Espírito” cinco anos antes de que ele produzisse a “Lógica”. E essa “Lógica” não é de maneira alguma uma lógica e sim uma ontologia.

    Por que Sir Michael vem nos confundir dessa maneira?

    Já explico.

    Ele prossegue: “Onde a moderna filosofia analítica difere [das filosofias anteriores] é que ela está fundada numa análise muito mais penetrante da estrutura geral dos nossos pensamentos do que jamais estivera disponível nas eras passadas, a análise que... foi iniciada por Frege em 1879... O avanço alcançado primeiramente por Frege foi imenso... Frege encarava a sua notação de quantificadores e variáveis menos como um meio de analisar a linguagem que temos do que como um instrumento para substituí-la por um simbolismo melhor desenhado para transmitir um rigoroso raciocínio dedutivo.”

    Desde logo, que é “a linguagem que temos”? É uma realidade, um dado da experiência. As pessoas comuns acreditam que têm acesso direto a essa realidade na experiência da fala de todos os dias. Mas, se o filósofo analítico exclui do seu campo de ação o trato direto com a realidade e só chega a ela por meio de “conceitos”, como pode ele saber se a linguagem tal como ele a conceitua é de fato “a linguagem que temos” e não apenas um conceito inventado? Aqui, novamente, ou a filosofia lida diretamente com a realidade anterior aos conceitos, ou um conceito como “a linguagem que temos” não faz o menor sentido.

    Em segundo lugar, quando substituímos a “linguagem que temos” por outro simbolismo “melhor desenhado para transmitir um rigoroso raciocínio dedutivo”, já não temos nenhum meio de averiguar se esse simbolismo nos fornece realmente “uma apreensão mais firme do modo pelo qual representamos o mundo no nosso pensamento”. Isto pela simples razão de que “representar o mundo no nosso pensamento” é uma atividade real da nossa mente, e para sabermos algo dela temos de apreender essa atividade diretamente em vez de só chegar a ela por conceitos. Ou seja: o filósofo, novamente, tem de incorporar na sua atividade o trato com entes que não são conceitos, e não pode de maneira alguma fazê-lo exclusivamente por meio de um “simbolismo melhor desenhado para transmitir um rigoroso raciocínio dedutivo”.

    A análise do discurso é, decerto, uma ferramenta poderosa para alcançar “um rigoroso raciocínio dedutivo”, mas ela só vale quando a filosofia NÃO começa com ela, e sim com a análise da experiência real, pré-conceitual.

    Quando um de seus alunos dizia querer estudar Nietszche, o velho Heidegger recomendava: “Sim, faça isso. Mas, primeiro, quatorze anos de Aristóteles.” Mutatis mutandis, e sem querer macaquear um filósofo que não está entre os santos da minha devoção, quando alguém me diz que quer estudar filosofia analítica, respondo: “Sim, faça isso. Mas, primeiro, quatorze anos de Husserl e Louis Lavelle.”

  18. Obra do Olavo

    Segundo o Etchegoyen, em tudo o que escrevi não há argumentos nem discussões intelectuais, só xingamentos e ameaças de agressão física. O que sei é que um palpiteiro que difama um autor que ele desconhece merece mesmo apanhar, mas não se preocupe, Etchegoiyen, não bato em dondocas.

    Da Lucília Coutinho :

    Um aluno do Prof Olavo de Carvalho fez esta lista em 2018. Não lembro quem foi, e peço que o autor se manifeste para que eu possa dar os créditos.

    A lista aumentou em quantidade de cursos e livros, mas mantenho apenas a original para facilitar aos críticos quando tiverem que contestar, criticar, refutar.

    ***

    Aos interessados, vou deixar aqui um rascunho esquemático da obra pedagógica, filosófica e bibliográfica do professor Olavo de Carvalho. Se a pessoa insistir que trechos editados de vídeos, frases soltas, fofocas familiares e notinhas de redes sociais é o "essencial" da Filosofia do Olavo ou começar com a (infeliz) frase "a minha crítica à obra do Olavo é...", favor reportar este resumo.

    ARCABOUÇO TEÓRICO:

    - Filosofia como unidade do conhecimento na unidade da consciência e vice-versa

    - Só a consciência individual é capaz de conhecimento

    - Atos sem testemunhas

    - Definição de psique

    - A autoconsciência (consciência da consciência) como fundamento da moral

    - Conceito de inteligência e verdade

    - Os graus de Certeza

    - Trauma de emergência da razão

    - Teoria dos patamares de consciência

    - Teoria das doze camadas da personalidade

    - Princípio de autoria

    - Método da confissão (método anamnético)

    - Teoria dos quatro discursos

    - Fundamentos metafísicos dos gêneros literários

    - Caráter como forma pura da personalidade

    - O princípio do conhecimento por presença

    - Intuicionismo radical

    - Teoria da tripla intuição fundamental

    - Paralaxe cognitiva

    - Mentalidade revolucionária

    - Teoria política

    - Teoria do Império

    - Conceito de Sujeito da História

    - Técnica filosófica (Anamnese, Meditação, Exame dialético, Pesquisa histórico-filológica, Hermenêutica, Exame de consciência e Técnica expressiva)

    - Elementos de Estudo de religião comparada

    - Conceito de Contemplação Amorosa

    - Teoria reformada das castas

    - A natureza e formas do poder

    - Conceito de proposição auto-evidente (univocidade)

    - Crítica Cultural e Social

    - Princípios de Educação Liberal

    - História Crítica da Filosofia

    - Hegemonia Intelectual e Cultural

    CURSOS REALIZADOS

    - Historia Essencial da Filosofia

    - A Formação da Personalidade

    - Introdução ao Método Filosófico

    - A Crise da inteligência segundo Roger Scruton

    - Princípios e métodos da auto-educação

    - A consciência de imortalidade

    - Simbolismo e Ordem Cósmica - Ontem e Hoje.

    - A Guerra Contra a Inteligência

    - Mário Ferreira dos Santos – Guia para o estudo de sua obra

    - Esoterismo - Na história e hoje em dia

    - Guerra Cultura - história e estratégias

    - Política e Cultura no Brasil

    - Conceitos fundamentais da psicologia

    - As raízes da modernidade

    - Conhecimento e moralidade

    - Introdução à filosofia de Eric Voegelin

    - Filosofia da Ciência I

    - Introdução à filosofia de Louis Lavelle

    - Como tornar-se um leitor inteligente

    - Sociologia da Filosofia

    - Teoria do Estado

    - Curso Online de Filosofia (COF): 450 aulas, mais de 800 horas, completando dez anos consecutivos de atividade em 2016, no dia 14 Março.

    BIBLIOGRAFIA

    - Símbolos e mitos no filme “O silêncio dos inocentes”. Rio de Janeiro: Instituto de Artes Liberais. 1992.

    - Os gêneros literários: seus fundamentos metafísicos. 1993.

    - O caráter como forma pura da personalidade. 1993.

    - A nova era e a revolução cultural: Fritjof Capra & Antonio Gramsci. Rio de Janeiro: Instituto de Artes Liberais & Stella Caymmi. 1994.

    - O jardim das aflições: de Epicuro à ressurreição de César – Ensaio sobre o materialismo e a religião civil. Rio de Janeiro: Diadorim. 1995.

    - Aristóteles em nova perspectiva: Introdução à teoria dos quatro discursos. Rio de janeiro: Topbooks. 1996.

    - O imbecil coletivo: atualidades inculturais brasileiras. Rio de Janeiro: Faculdade da Cidade. 1996.

    - O futuro do pensamento brasileiro. Estudos sobre o nosso lugar no mundo. 1998.

    - O imbecil coletivo II: A longa marcha da vaca para o brejo e, logo atrás dela, os filhos da PUC, as quais obras juntas formam, para ensinança dos pequenos e escarmento dos grandes. Rio de Janeiro: Topbooks. 1998.

    - O Exército na História do Brasil. Edição bilíngue (português / inglês). 4 Vols. Rio de Janeiro/Salvador: Biblioteca do Exército e Fundação Odebrecht. 1998.

    - Coleção história essencial da filosofia. São Paulo: É Realizações. 2002-2006.

    - A Dialética Simbólica – Ensaios Reunidos. São Paulo: É Realizações. 2006.

    - Maquiavel ou A Confusão Demoníaca. São Paulo: Vide Editorial. 2011.

    - A filosofia e seu Inverso. São Paulo: Vide Editorial. 2012.

    - Os EUA e a nova ordem mundial. Alexandre Dugin (co-autor), São Paulo: Vide Editorial, 2012.

    - Visões de Descartes. Entre o gênio mau e o espírito da verdade. Vide Editorial, 2013.

    - O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota. Felipe Moura Brasil (org.). Rio de Janeiro: Record, 2013.

    - Apoteose da vigarice – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil, (Volume I). São Paulo: Vide Editorial, 2013.

    - O mundo como jamais funcionou – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil (Volume II). Vide Editorial, 2014.

    - A fórmula para enlouquecer o mundo – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil (Volume III). Vide Editorial, 2014.

    - A inversão revolucionária em ação – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil (Volume IV). Vide Editorial, 2015.

    - O império mundial da burla – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil (Volume V). Vide Editorial, 2016.

    - O dever de insultar – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil (Volume VI). Vide Editorial, 2016.

    - Breve Retrato do Brasil – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil (Volume VII). Vide Editorial, 2017.

    - Histéricos no Poder – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil (Volume VIII). Vide Editorial, 2018.

    *** Sem contar fascículos e apostilas de antigos cursos que se tornaram "publicações" para alunos dos cursos e círculos restritos: "A imagem do homem na astrologia", "O crime da Madre Agnes ou A confusão entre espiritualidade e psiquismo", "Questões de simbolismo astrológico", "Universalidade e abstração e outros estudos", "Astros e símbolos", "Astrologia e religião", "Fronteiras da tradição", "Símbolos e mitos no filme 'O silêncio dos inocentes'", "Os gêneros literários: seus fundamentos metafísicos", "O caráter como forma pura da personalidade", Edmund Husserl Contra o Psicologismo" e "Uma filosofia aristotélica da cultura".

    TRABALHOS EDITORIAIS

    - René Guénon - A Metafísica Oriental. Tradução de Olavo de Carvalho. São Paulo: Jupiter, 1983.

    - Arthur Schopenhauer - Como vencer um debate sem precisar ter razão: em 38 estratagemas (dialética erística). Introdução, notas e comentários de Olavo de Carvalho. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997.

    - Otto Maria Carpeaux - Ensaios reunidos, 1942-1978. Organização, introdução e notas de Olavo de Carvalho. Rio de Janeiro: UniverCidade & Topbooks. 1999.

    - Émile Boutroux - Aristóteles. Introdução e notas de Olavo de Carvalho. Rio de Janeiro: Record. 1999.

    - Alain Peyrefitte - A Sociedade de Confiança: ensaio sobre as origens e a natureza do desenvolvimento. Posfácio de Olavo de Carvalho. Rio de Janeiro: Instituto Liberal & Topbooks, 1999.

    - Mário Ferreira dos Santos - A Sabedoria das Leis Eternas. Introdução, edição de texto e notas de Olavo de Carvalho. São Paulo: É Realizações. 2001.

    - Paulo Mercadante - A coerência das incertezas: símbolos e mitos na fenomenologia histórica luso-brasileira. Introdução, edição de texto e notas de Olavo de Carvalho. É Realizações, 2001.

    - Wolfgang Smith - O Enigma Quântico. Prefácio à Edição Brasileira: Olavo de Carvalho. Vide Editorial, 2011.

    - Andrew Lobaczewski - Ponerologia: Psicopatas no Poder. Prefácio de Olavo de Carvalho. Vide Editorial, 2014.