TODA a política terceiromundista espalhada no mundo por Stalin e sucessores, fazendo do conflito entre nações o substitutivo estratégico da luta de classes, foi copiada dos primeiros TEÓRICOS FASCISTAS. Eis o motivo real por baixo de toda a retórica "antifascista", que retardados mentais brasileiros ainda macaqueiam com oitenta anos de atraso.
O bom e velho Raymundo Faoro tinha razão: a briga, no Brasil, é entre o estamento burocrático e o povão. A eleição do Bolsonaro foi a PRIMEIRA REAÇÃO SÉRIA do povão. "Pragmatismo", "isentismo", ou qualquer outro nome que a merda tenha, é apenas uma tentativa desesperada de conservar o poder nas mãos do estamento burocrático.
Os dois maiores filósofos franceses da primeira metade do século XX foram os mais desconhecidos: Louis Lavelle e Georges Gusdorf. Talvez não por coincidência, ambos escreveram sua primeira obra num campo de prisioneiros -- um na Primeira Guerra, o outro na Segunda -- e ambos tomaram como ponto de partida a relação entre conhecimento e autoconsciência. O establishment universitário decadente estava mais interessado em picaretas como Sartre e doidos varridos como Foucault.
Li TODAS as obras de René Guénon, Frithjof Schuon, Titus Burckhardt, Martin Lings, Seyyed Hossein Nasr, Ananda K. Coomaraswamy e seu filho Rama, Joseph Epes Brown, Gai Eaton, Leo Schaya, Withall Perry, Jean Borella e muitos outros, convivi com muitos desses autores por anos a fio e não tenho a presunção de conhecer tanto a tal "escola perenialista" quanto umas centenas de palhaços brasileiros que mal acabaram de tomar notícia do assunto por meio das minhas aulas e livros.
Da página do EDUARRDO GAZOLA:
Eis um pequeno artigo que elaborei para tratar do excelente livro "A Nova Era e a Revolução Cultural" do Prof. Olavo de Carvalho:
A nova era e a Revolução Cultural
Em “A Nova Era e a Revolução Cultural”, Olavo de Carvalho, filósofo e escritor brasileiro, expõe o nível cultural do Brasil no início dos anos 90. Inicialmente publicado em 1994, primeiro volume de uma trilogia que imprime sua marca como grande intelectual - sendo o segundo volume “O Jardim das Aflições” e o terceiro “O Imbecil Coletivo”, o livro busca diagnosticar qual a realidade presente no Brasil no campo da cultura e da atividade intelectual.
Com uma percepção da realidade do ambiente humano digna de um genuíno observador social, Olavo detecta quais as duas grandes forças propulsoras presentes nas mentes dos intelectuais brasileiros que participavam da opinião pública (veículos de mídia, universidades, igrejas, associações e meio empresarial) na época em que o livro foi escrito: o movimento de ideias chamado de Nova Era e a Revolução Cultural. Pelo conteúdo da obra, é possível imaginar que, além de muita leitura sobre os temas, observação dos acontecimentos cotidianos dos quais estava de certa forma inserido, Olavo também fez uma reflexão acerca de toda a sua história pessoal - uma espécie de anamnese - enquanto participante de movimentos políticos em décadas anteriores, do mundo jornalístico na qualidade de jornalista que escrevia para inúmeros periódicos da imprensa nacional. Essa reflexão o permitiu perceber os efeitos gerados em si mesmo e na sociedade civil pelas ideias propagadas por aqueles movimentos. Portanto, o livro nada mais é que o grito de uma alma irrequieta com a situação alarmante e degradante da atividade dos intelectuais, ou ativistas, brasileiros contra os quais ele se levanta com argumentos arrebatadores extraídos do racionalismo clássico - como ele mesmo os define - ou filosofia clássica, e do simbolismo Bíblico representado no livro pela batalha entre Leviatã e Behemoth.
O escritor relata que, no Brasil, até finais do século XX, não havia sequer uma tradução boa dos escritos da filosofia de Aristóteles, viga mestra de onde parte sua análise estrutural das ideias imperantes no meio cultural brasileiro. Essa ausência em nosso meio da tradição filosófica - as obras clássicas gregas, assim como os grandes medievalistas como São Tomás, teria deixado as porteiras abertas para a entrada no ambiente cultural brasileiro, ao longo do século XX, de correntes ideológicas que carecem de substrato de realidade, assim como de pseudo-filosofias que preocupavam-se mais com a praxis (ação coletiva organizada) do que com a theoria (o esforço intelectual humano na direção da captura da realidade e sua posterior compreensão). Em suma, correntes de ideias que continham soluções prontas para tentar resolver quaisquer problemas. As principais correntes presentes no Brasil e impregnadas no imaginário público, segundo o intelectual, seriam: o marxismo, o positivismo e o neotomismo. O escritor de Campinas argumenta que essas três correntes, apesar de possuírem alguns elementos filosóficos, não representam filosofias preocupadas em captar, entender e descrever a realidade, mas transformá-la com a ação prática através de solução pronta para todos os problemas. Portanto, se a verdade é a percepção da realidade que se impõe a todos independente das vontades e das ideias, tais correntes não podem estar preenchidas de elementos verdadeiros em seu todo. Esse descompasso entre captar a realidade e pensar e agir a partir de ideias e conceitos diferentes daquela - definido pelo autor como o fenômeno da paralaxe cognitiva - faz o indivíduo perder-se no oceano de ideias ‘soltas no ar’. Olavo vale-se de Aristóteles para descascar, deglutir e expelir as ideias gerais da Nova Era presentes no livro O ponto de mutação, escrito por um expoente do movimento, Fritjof Capra. A conclusão que podemos chegar após lermos as reflexões do autor sobre o livro citado é a de que não passa de um arrazoado ideológico que sugere a seus leitores ideias e profecias fantasiosas.
Quanto à Revolução Cultural, Olavo vai buscar suas raízes mais profundas vindo desde Marx e indo até o cume em Antônio Gramsci, o italiano comunista que escreveu sua obra enquanto estava em uma cadeia italiana no período do regime fascista de Mussolini. O autor relata que o Gramscismo propõe a busca pela hegemonia no campo cultural e intelectual para, posteriormente, obter a hegemonia política. Ao se agir através dessa estratégia, segundo o italiano, chegaria-se ao domínio dos meios de comunicação e da cultura até o ponto em que ‘todos seriam socialistas sem saber’. Investigando esse fenômeno ideológico no Brasil, Olavo percebe que ele se dissemina por todas as partes sem necessariamente uma representação pública formal, mas através de intelectuais ativistas espalhados por todos os ramos sociais que vão contribuindo, voluntária ou involuntariamente, para alterar o senso comum tradicional existente nas mentes dos brasileiros. Mas, engana-se ferozmente quem imagina que o propósito principal de Olavo no livro seja atacar a ideologia de esquerda em favor do resgate da ideologia de direita, sufocada no Brasil e sem espaço cultural e editorial para divulgação de seus autores internacionais proeminentes. Olavo empresta a ‘alma de Aristóteles’ para avaliar de maneira geral o conteúdo de pensamento do movimento, detectando seus propósitos, anomalias e consequências para a vida social do Brasil, como o surgimento do fenômeno da bandidolatria.
Além da análise filosófica baseada no conhecimento herdado dos gigantes gregos e medievais, Olavo também levanta a questão da vida interior do ser humano como consciência individual que se vê confrontada entre perceber e enfrentar a sua própria realidade de vida, ou evadir-se de si mesmo e buscar subterfúgio na ação coletivista. A confrontação entre a vida interior e a vida exterior na consciência individual é abordada tomando como substrato o simbolismo Bíblico retratado por William Blake na figura de Leviatã e Behemoth e bem representado no trecho abaixo extraído do livro:
“Quando, porém, o homem se furta ao combate interior, renegando a ajuda do Cristo, então se desencadeia a luta destrutiva entre a natureza e as forças rebeldes antinaturais, ou infranaturais. A luta transfere-se da esfera espiritual e interior para o cenário exterior da História. É assim que a gravura de Blake, inspirada na narrativa bíblica, nos sugere com a força sintética de seu simbolismo uma interpretação metafísica quanto à origem das guerras, revoluções e catástrofes: elas refletem a demissão do homem ante o chamamento da vida interior. Furtando-se ao combate espiritual que o amedronta, mas que poderia vencer com a ajuda de Jesus Cristo, o homem se entrega a perigos de ordem material no cenário sangrento da HIstória. Ao fazê-lo, move-se da esfera da Providência e da Graça para o âmbito da fatalidade e do destino, onde o apelo à ajuda divina já não pode surtir efeito, pois aí já não se enfrentam a verdade e o erro, o certo e o errado, mas apenas as forças cegas da necessidade implacável e da rebelião impotente. No plano da História mais recente, isto é, no ciclo que começa mais ou menos na época do Iluminismo, essas duas forças assumem claramente o sentido do rígido conservadorismo e da hubris revolucionária. Ou, mais simples ainda, direita e esquerda.” (Olavo de Carvalho, A Nova Era e a Revolução Cultural – Fritjof Capra & Antonio Gramsci, Campinas,SP, Vide Editorial, 2014, p. 12-13)
O trecho acima mostra que quem pretende rotular seu pensamento e sua obra como um ‘movimento político de direita contra a esquerda brasileira’ comete um erro crasso. O enfoque de Olavo vai muito além do debate entre correntes políticas. Abrange também o aspecto da vida interior da consciência individual humana (única portadora da possibilidade de apreensão de conhecimento, segundo defende o autor em sua obra filosófica), além da abordagem da alta cultura (tendo como fundamento o racionalismo clássico, não o moderno, mais ligado à matematização geral), elemento fundamental para a formação de uma elite cultural capaz de perceber, entender e descrever o que se passa na realidade do cotidiano. Na visão do autor, portanto, para o verdadeiro exercício da filosofia, a cultura filosófica e literária é necessária, mas não suficiente, já que considera importante também a tomada de consciência da necessidade de uma vida interior atuante, e vice-versa. Em outras palavras, é a própria definição do autor para o que considera ser a filosofia: a unidade do conhecimento na unidade da consciência, e vice-versa.
Enquanto o horizonte histórico típico da intelectualidade brasileira adotado para pensar e refletir sobre nossa realidade ia somente até o período das grandes navegações - quando não parava num repertório marxista -, Olavo estica o horizonte de consciência do imaginário brasileiro ao analisar a cultura e realidade de nossos trópicos através de uma incorporação intelectual que se formou absorvendo praticamente toda a cultura filosófica e literária de vanguarda da civilização ocidental - desde os gregos, os romanos, os medievais, os árabes, os renascentistas, até chegar aos modernos para, somente depois, focar a atenção para a realidade presente. É evidente que a percepção e a reflexão do escritor sobre o que enxergava em nossa realidade brasileira no período em que compôs o livro são dotadas de uma profundidade que perpassa todo o esforço intelectual realizado anteriormente, além de elevar a uma escala inédita a qualidade do debate intelectual acerca da cultura brasileira. Não há dúvida de que o principal propósito do livro, anunciado pelo autor nas páginas iniciais será alcançado, ou seja, “...remover os obstáculos mentais que hoje impedem que a cultura brasileira receba uma inspiração mais forte do espírito divino e possa florescer como um dom magnífico a toda a humanidade.” Rufem os tambores, toquem os sinos pois, enfim, é chegada a hora da marcha triunfante para o ingresso da intelectualidade brasileira na alta cultura.
A nova biografia de Hitler pelo historiador britânico Brendan Simms, a mais amplamente documentafa de todas, demonstra que o objetivo central do líder nazista nunca foi a de deter a expansão da Russia comunista e sim a do imperialismo americano. Esse pensamento do Füher se harmoniza muito bem com as primeiras doutrinas do fascismo italiano, mas também com a experiência direta que ele teve da I Guerra Mundial, onde a Rússia foi neutralizada sem grande dificuldade pelo governo alemão mas o ingresso dos EUA na guerra trouxe o desastre final e total do Kaiser. A lenda urbana comunista, que faz de Hitler um anticomunista por excelência, pode assim ser considerada morta e encerrada, o que é o mesmo que dizer: cultuada só na Úichpi e na Fôia.
Richard Wagner tinha lá suas manias antijudaicas (ligadas mais a intrigas do meio musical do que a quaisquer considerações raciais ou históricas), mas as idéias nazistas a respeito da obra dele são erros vulgares de interpretação.
Longe de ser uma celebração dos deuses germânicos, o ciclo inteiro é o anúncio do fim dos deuses, o advento da era dos homens atendendo ao chamamento do Deus único. Isso para mim é muito claro no final da "Walquíria" (o adeus de Wotan) e no cristianismo explícito do "Parsifal".
As usual, the only protests the book has elicited are protests, not against the opinions it expresses, but against the facts it records. There are people who cannot bear to be told that their hero was associated with a famous Anarchist in a rebellion; that he was proclaimed as "wanted" by the police; that he wrote revolutionary pamphlets; and that his picture of Niblunghome under the reign of Alberic is a poetic vision of unregulated industrial capitalism as it was made known in Germany in the middle of the nineteenth century by Engels's Condition of the Laboring classes in England.
https://www.marxists.org/reference/archive/shaw/works/wagner.htmEugenio Corti, o genial escritor italiano, pegou bem o espírito da coisa na sua peça "Julgamento e Morte de Stalin". Os amigos mais próximos do ditador prendem-no na sua casa de campo e decidem julgá-lo pelos seus crimes. Ele se defende magistralmente e prova que jamais traiu o marxismo-leninismo, que, ao contrário, foi fiel à doutrina e ao Partido em cada um dos seus atos. Então a comissão julgadora conclui:
-- Você provou ter fazão em todos os seus pontos, mas nós vamos matar você assim mesmo.
Poucos cérebros, no mundo, são mais lesados que os dos tagarelas direitistas que pretendem ver no marxismo uma “doutrina dogmática” que se impõe autoritariamente aos seus seguidores. Um breve exame das “Correntes Principais do Marxismo” do Leszek Kolakowski basta para mostrar a flexibilidade dialética do marxismo, que se adapta e readapta a qualquer nova ideia ou frase que pareça útil aos líderes do Partido.
O marxismo pode praticamente afirmar QUALQUER coisa, desdizer-se e redizer-se quantas vezes bem lhe pareça, principalmente porque ele não tem núcleo dogmático nenhum. O que ele tem é um núcleo político, um esquema de poder, o Partido, cuja função número um é conquistar e manter o poder a qualquer preço. Intelectuais que adaptem o discurso marxista às mais variadas exigências oportunistas do momento nunca faltaram.
O marxismo, por isso, não pode ser compreendido como doutrina ou teoria, mas somente como práxis, como adaptação dialética às exigências mais contraditórias da luta política. Pela mesmíssima razão, qualquer crítica à “teoria” marxista erra o alvo por muitos metros, pois tudo aquilo que se acusa um marxista de ter dito é desdito por outro marxista, ou até pelo próprio.
Um dos problemas mais cabeludos do marxismo é que ele é, em iguais medidas, o pensamento do próprio Marx tal como aparece nos seus textos e uma tradição vastíssima e variada que se define e redefine continuamente na práxis.
Pior, como para Marx a verdade está eminentemente na práxis, o intérprete não pode alegar o texto de Marx como argumento contra o marxismo historicamente desenvolvido na práxis.
As obras de Marx não são, para o marxista sério, um texto sagrado apto a jukgar a práxis, mas apenas um momento inaugural da mesma práxis, continuamente julgado e corrigido por ela.
Isso não é coisa para jovens.
The title “Praxis” is chosen because “praxis,” that central notion of the Marx’s thought, expresses most adequately the conception of philosophy we have sketched. [...]
Without understanding of the essence of Marx’s thought there is no humanist socialism. But our program is not through interpretation of Marx’s thought to come to its “correct” understanding and only to “defend” it in this “pure” form. We don’t want to conserve Marx, but to develop vivid revolutionary thought inspired by Marx. The development of such thought requires broad and open discussion, in which non-Marxists would also participate. That’s why our journal will publish the works not just of Marxists, but also works by those who work on theoretical issues that concern us. We maintain that in understanding the essence of Marx’s thought, its intelligent critics can contribute more than its limited and dogmatic proponents.
https://www.marxists.org/subject/praxis/issue-01/why-praxis.htmIs really just another word for practice in the sense in which practice is understood by Marxists, in which neither theory nor practice are intelligible in isolation from the other.
Lukács uses the term in 1923, and thereafter has been used commonly by Western Marxists. Marx had used this term once in his 3rd Manuscript of 1844 (not published until 1932); later translations of the work rendered this word as practice. Claude Lé-Strauss also contrasts praxis (as the mundane manner in which material life is realised and reproduced) and practice (as the specific operations by means of which the praxis is achieved, and claims that a conceptual “infrastructure” of some kind is required to mediate between praxis and practices, and in tribal societies, the various conceptions of totem and caste, provide this mediation by establishing an intelligible and empirically given relation between nature and culture.
https://www.marxists.org/glossary/terms/p/r.htmThe supersession of private property is therefore the complete emancipation of all human senses and attributes; but it is this emancipation precisely because these senses and attributes have become human, subjectively as well as objectively. The eye has become a human eye, just as its object has become a social, human object, made by man for man. The senses have therefore become theoreticians in their immediate praxis. They relate to the thing for its own sake, but the thing itself is an objective human relation to itself and to man, and vice versa.
https://www.marxists.org/archive/marx/works/1844/epm/3rd.htmThe main defect of all hitherto-existing materialism — that of Feuerbach included — is that the Object [der Gegenstand], actuality, sensuousness, are conceived only in the form of the object [Objekts], or of contemplation [Anschauung], but not as human sensuous activity, practice [Praxis], not subjectively.
In The Essence of Christianity [Das Wesen des Christenthums], he therefore regards the theoretical attitude as the only genuinely human attitude, while practice [Praxis] is conceived and defined only in its dirty-Jewish form of appearance [Erscheinungsform][1]. Hence he does not grasp the significance of ‘revolutionary’, of ‘practical-critical’, activity.
The question whether objective truth can be attributed to human thinking is not a question of theory but is a practical question. Man must prove the truth, i.e., the reality and power, the this-sidedness [Diesseitigkeit] of his thinking, in practice. The dispute over the reality or non-reality of thinking which is isolated from practice is a purely scholastic question.
The materialist doctrine that men are products of circumstances and upbringing, and that, therefore, changed men are products of changed circumstances and changed upbringing, forgets that it is men who change circumstances and that the educator must himself be educated. Hence this doctrine is bound to divide society into two parts, one of which is superior to society. The coincidence of the changing of circumstances and of human activity or self-change [Selbstveränderung] can be conceived and rationally understood only as revolutionary practice.
All social life is essentially practical. All mysteries which lead theory to mysticism find their rational solution in human practice and in the comprehension of this practice.
https://www.marxists.org/archive/marx/works/1845/theses/Moreover, by defining the nature of class power in capitalist society through an elaboration of the dialectical relationship between the base and the superstructure, and, specifically, by outlining the essentials of sound revolutionary strategy which address the complex nature of class power and hegemony, these concepts meet the first criteria of “praxis,” namely, the proper (i.e. dialectical) understanding of class rule and class power from which sound revolutionary practice can evolve. That is, practice that can successfully challenge and shake the foundations of capitalist class rule and capitalist society. Needless to say, the understanding of these concepts is the most important step in the study of Gramsci’s Marxism.
https://www.marxists.org/history/erol/ncm-7/tr-gramsci.htmLeninism represents a hitherto unprecedented degree of concrete, unschematic, unmechanistic, purely praxis-oriented thought. To preserve this is the task of the Leninist. But, in the historical process, only what develops in living fashion can be preserved. Such a preservation of the Leninist tradition is today the noblest duty of all serious believers in the dialectic as a weapon in the class struggle of the proletariat.
https://www.marxists.org/archive/lukacs/works/1924/lenin/ch06.htmThe totality of Stalin’s praxis is replete with such tactically manipulated theoretic decisions. The basis of Stalin’s praxis was that the existent tactical needs were supported by a generalized theoretic substructure that in many cases bore no resemblance to either the facts or to the general lines of historical development. Rather, the theory was exclusively intended to justify the existing tactical needs. Thus when Stalin felt the tactical need, in the late 1920s, to attack his rivals as enemies of the socialist revolution on the most minimal theoretical differences the “theory” arose that seemingly marginal differences of opinion signified the highest theoretical danger — a devious way of camouflaging the enemy.
https://www.marxists.org/archive/lukacs/works/democracy/ch06.htmThis has a narrowing and distorting effect on the book’s central concept of praxis. With regard to this problem, too, my intention was to base myself on Marx and to free his concepts from every subsequent bourgeois distortion and to adapt them to the requirements of the great revolutionary upsurge of the present. (Above all I was absolutely convinced of one thing: that the purely contemplative nature of bourgeois thought had to be radically overcome. As a result the conception of revolutionary praxis in this book takes on extravagant overtones that are more in keeping with the current messianic utopianism of the Communist left than with authentic Marxist doctrine.
Comprehensibly enough in the context of the period, I attacked the bourgeois and opportunistic currents in the workers’ movement that glorified a conception of knowledge which was ostensibly objective but was in fact isolated from any sort of praxis; with considerable justice I directed my polemics against the over-extension and over-valuation of contemplation. Marx’s critique of Feuerbach only reinforced my convictions.
What I failed to realise, however, was that in the absence of a basis in real praxis, in labour as its original form and model, the over-extension of the concept of praxis would lead to its opposite: a relapse into idealistic contemplation.
By this I meant the same thing as Lenin in What is to be done? when he maintained that socialist class consciousness would differ from the spontaneously emerging trade-union consciousness in that it would be implanted in the workers ‘from outside’, i.e. “from outside the economic struggle and the sphere of the relations between workers and employers”. Hence, what I had intended subjectively, and what Lenin had arrived at as the result of an authentic Marxist analysis of a practical movement, was transformed in my account into a purely intellectual result and thus into something contemplative. In my presentation it would indeed be a miracle if this ‘imputed’, consciousness could turn into revolutionary praxis.
My aim was to clarify the authentic quality of his mind. Briefly this image of Lenin can be formulated as follows: his strength in theory is derived from the fact that however abstract a concept may be, he always considers its implications for human praxis. Likewise in the case of every action which, as always with him, is based on the concrete analysis of the relevant situation, he always makes sure that his analysis can be connected organically and dialectically with the principles of Marxism. Thus he is neither a theoretician nor a practitioner in the strict sense of the word. He is a profound philosopher of praxis, a man who passionately transforms theory. into practice, a man whose sharp attention is always focused on the nodal points where theory becomes practice, practice becomes theory.
https://www.marxists.org/archive/lukacs/works/history/lukacs67.htmO eruditinho monoglota que humilha o Cocô e o Vil (proeza intelectual que nada tem de admirável, já que equivale a bater em crianças), estudou bastante Marx, mas não tem cultura suficiente para perceber o ridículo de excluir do “marxismo” tudo o que não tenha respaldo literal nos textos do próprio Marx.
O marxismo não é “o pensamento de Karl Marx”, muito menos “a obra escrita de Karl Marx”, mas uma longa e complexa tradição vivente que se autodefine no curso da práxis e se redefine tantas vezes quantas bem lhe interesse. A flexibilidade dialética do marxismo não hesita, quando lhe convém, em absorver hoje o que ontem renegava e amanhã voltará a renegar.
O protecionismo e as políticas estatistas são exemplo característico: Entram e saem da tradição marxista, conforme as conveniências do momento, cagando e andando para a opinião do falecido Marx. Já citei mil vezes o caso de Ernesto Laclau, o gostosão do marxismo recente, que, como quem não quer nada, joga no lixo a teoria marxista da “ideologia de classe”, afirmando, nada mais, nada menos, que a propaganda comunista CRIA a classe que depois ela diz representar.
Sugiro ao garoto que complete sua auto-intoxicação marxista com o roteiro de estudos que forneci no artigo “Estudar antes de falar”. Não faço a mesma sugestão a Cocô e Vil porque falar sem estudar porra nenhuma é a profissão deles.
Para um sujeito falar com alguma propriedade sobre o movimento comunista, deve antes ter estudado as seguintes coisas:
(1) Os clássicos do marxismo: Marx, Engels, Lênin, Stálin, Mao Dzedong.
(2) Os filósofos marxistas mais importantes: Lukács, Korsch, Gramsci, Adorno, Horkheimer, Marcuse, Lefebvre, Althusser.
(3) Main Currents of Marxism, de Leszek Kolakowski.
(4) Alguns bons livros de história e sociologia do movimento revolucionário em geral, como Fire in the Minds of Men, de James H. Billington, The Pursuit of the Millenium, de Norman Cohn, The New Science of Politics, de Eric Voegelin.
(5) Bons livros sobre a história dos regimes comunistas, escritos desde um ponto de vista não-apologético.
(6) Livros dos críticos mais célebres do marxismo, como Eugen von Böhm-Bawerk, Ludwig von Mises, Raymond Aron, Roger Scruton, Nicolai Berdiaev e tantos outros.
(7) Livros sobre estratégia e tática da tomada do poder pelos comunistas, sobre a atividade subterrânea do movimento comunista no Ocidente e principalmente sobre as “medidas ativas” (desinformação, agentes de influência), como os de Anatolyi Golitsyn, Christopher Andrew, John Earl Haynes, Ladislaw Bittman, Diana West.
(8) Depoimentos, no maior número possível, de ex-agentes ou militantes comunistas que contam a sua experiência a serviço do movimento ou de governos comunistas, como Arthur Koestler, Ian Valtin, Ion Mihai Pacepa, Whittaker Chambers, David Horowitz.
(9) Depoimentos de alto valor sobre a condição humana nas sociedades socialistas, como os de Guillermo Cabrera Infante, Vladimir Bukovski, Nadiejda Mandelstam, Alexander Soljenítsin, Richard Wurmbrand.
http://olavodecarvalho.org/estudar-antes-de-falar/O discurso comunista mudou muito ao longo dos tempos. Começou declarando que a classe revolucionária, incumbida de destruir o capitalismo, era o proletariado industrial. Desde Herbert Marcuse, acredita que os proletários são uns vendidos e que a tarefa de transformar o mundo cabe aos estudantes, prostitutas, bandidos e drogados (e, no Brasil, aos funcionários públicos, que Marx considerava aliados naturais da burguesia). Começou proclamando que idéias e doutrinas eram apenas um véu de aparências tecido em cima do interesse de classe. Decorrido um século e meio, admite, com Ernesto Laclau, que as classes nem mesmo existem, que são criadas pela propaganda revolucionária conforme os interesses do Partido no momento.
É difícil debater com gente que muda de conversa cada vez que a discussão aperta.
http://olavodecarvalho.org/o-poder-da-loucura-iIsso já começa com Lênin: a teoria da “vanguarda” partidária que se antecipa ao proletariado e o cria depois da revolução suprime desde logo a idéia dos proletários como forças primordiais da transformação histórica e, de um só golpe, torna inviável qualquer tentativa de definir em termos econômicos as classes antagônicas. Por essa via, o historiador marxista inglês E. P. Thompson chegou à conclusão de que é impossível, mediante critérios de pura economia, distinguir um proletário de um burguês.
Herbert Marcuse demite ostensivamente o proletariado da função de classe revolucionária, colocando em lugar dele os estudantes pequeno-burgueses e o Lumpenproletariat que Marx desprezava: bandidos, prostitutas, cantores de boate, drogados, bêbados e malucos em geral. Antonio Gramsci prefere os intelectuais.
E Ernesto Laclau proclama que nem é preciso uma classe revolucionária existente: a mera força da propaganda cria a classe revolucionária do nada.
Uma teoria que, para conservar seu prestígio, tem de ser levada a dizer o contrário do que dizia não é, com efeito, teoria nenhuma: é apenas o símbolo unificador de um grupo de interesses heterogêneos, que se define, se indefine e se redefine conforme bem lhe interessa no momento, com a inventividade insana dos oportunistas, dos mitômanos e dos criminosos pegos em flagrante.
http://olavodecarvalho.org/o-burgues-segundo-marxComo Marx se esquiva de esclarecer qual o coeficiente de influência que as causas econômicas têm na produção das mutações históricas em comparação com outras causas, você pode optar por um determinismo econômico integral ou pela completa inocuidade das causas econômicas e continuar se declarando, nos dois casos, um puro marxista.
Ernesto Laclau chega a declarar que a mera propaganda cria a classe oprimida incumbida de legitimá-la ex post facto, e ninguém deixa de considerá-lo, por isso, um luminar do pensamento marxista.
http://olavodecarvalho.org/a-boa-e-velha-lingua-duplaNo mesmo espírito, Ernesto Laclau, no livro “Hegemonia e Estratégia Socialista” – talvez a proposta política mais influente nos meios esquerdistas das três últimas décadas – ensina que o partido revolucionário não precisa representar nenhum interesse social objetivo e nenhuma classe existente: pode criar esse interesse e essa classe retroativamente, pela força do discurso e da propaganda.
O PT, que surgiu como partido de estudantes e socialites, gabando-se por isso de ser a voz das pessoas mais inteligentes (v. o estudo feito em 2000 pelo cientista político André Singer: http://epoca.globo.com/edic/20000717/brasil3a.htm), criou com dinheiro do governo a classe pobre que o apóia, e passou desde então a ser o partido dos desamparados e analfabetos, condenando os outros partidos como representantes da elite letrada.
Na mesma lógica, a “democracia”, segundo Laclau, é um “significante vazio”, ao qual o partido revolucionário pode atribuir o sentido que bem lhe convenha. O PT designa com esse nome a aliança entre o governo e as massas alimentadas com dinheiro dos impostos, aliança montada em cima da destruição de todos os poderes intermediários, a começar pela mídia.
Que essa aliança e essa destruição, historicamente, tenham sido a estratégia essencial de todos os regimes tirânicos do mundo (leiam Bertrand de Jouvenel, “Do Poder: História Natural do seu Crescimento”), é um detalhe irrisório: o “significante vazio” admite todos os conteúdos – com a vantagem adicional de que o eleitorado, ao ouvir a palavra “democracia” nas bocas dos próceres petistas, imagina que se trata de democracia no sentido tradicional do termo, porque não leu Ernesto Laclau e não sabe que eles a usam como palavra-código de duas caras, com um significado esotérico para os iniciados e outro, exotérico, para enganar os trouxas.
http://olavodecarvalho.org/a-onipotencia-da-tagareliceEste artigo de abril de 1978 apresentou ao público brasileiro o nome do psiquiatra húngaro Lipot Szondi, que havia sido professor do meu a amigo Juan Alfredo César Muller, na Suíça. Outro ex-aluno de Szondi, o psiquiatra belga Claude van Reeth, traduziu o artigo para o francês e o mostrou ao próprio Szondi, que aprovou o seu conteúdo.
In 1944, he published Schicksalsanalyse (in German), his book on genealogical work and the drives. The title of the book means Fate Analysis. In this book he introduced the concept of the latent genes. Mendel’s pea experiments illustrate this: a wrinkled pea has a latent gene of a smooth pea, and vice versa. Two latent genes will produce an outward characteristic, but if only one latent gene is present, the dominant gene will determine the characteristic. These latent genes, according to Szondi, are not without effects however. They represent our family ancestors and can become our future ones. They belong to the realm of the unknown, the unconscious. Szondi called this area the Familial Unconscious, which has all our latent ancestors. Szondi adds this Familial Unconscious to Freud’s Personal Unconscious and to Carl Jung’s Collective Unconscious.
How do these latent genes affect a person? Szondi concludes that these latent genes determine our choices: choice of friends, lovers, forms of illnesses (both physical and mental), jobs, interests, sports, hobbies, and even our form of death in some cases. All this occurs through genotropism, the like choosing the like. Trope means to lean toward. Birds of a feather flock together, so to speak. The latent genes through the choices we make determine our fate; thus, this is determinism. But the ego has a say in all this and can make conscious choices that give us freedom.http://szondiforum.org/The%20Szondi%20Test%20-%202012.pdf
O psiquiatra e humanista húngaro L. Szondi passou a vida tentando saber o que impedia a liberdade interior do Homem. Ele descobriu que as figuras dos antepassados permanecem vivas no inconsciente do indivíduo, forçando-o a repetir seus comportamentos e impedindo-o de escolher sua própria vida. Talvez o símbolo mais popular da injustiça seja o lobo da fábula, que pune o carneiro pelos crimes hipotéticos de seus pais, avós ou bisavós. No entanto, cada um de nós carrega no coração um lobo que não descansa enquanto não pagamos com fracassos, doenças e humilhações, até o último erro e a última ignomínia real ou imaginária de nossos antepassados. Isso pode parecer uma simples metáfora, mas é uma tese rigorosamente científica. É a teoria básica da Análise do Destino (Schicksalsanalyse), escola psicológica criada pelo psiquiatra e humanista húngaro L. Szondi. Embora pouco conhecida no Brasil, a Análise do Destino é um dos mais originais desenvolvimentos da teoria psicanalítica depois de Freud, Jung e Adler.https://olavodecarvalhofb.wordpress.com/2015/07/05/o-carma-familiar-chave-do-destino-humano
Müller traduziu para o português o livro "Introdução à Psicologia do Destino", de L. Szondi onde constam dados biográficos compilados pelo Dr. Pedro Balázs, ambos discípulos do Dr. Szondi.[3]https://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Alfredo_C%C3%A9sar_M%C3%BCller
O homem é realmente livre? Há algo como um destino coercitivo ou todas as possibilidades da existência lhe estão abertas? Por que certos padrões de comportamento se reproduzem geração após geração, como se os filhos estivessem destinados a repetir o destino dos pais? Quais instâncias dirigem a escolha no amor, na amizade, na profissão e até em determinada forma de doença ou tipo de morte? O livro que o leitor tem em mãos pretende responder a essas e outras perguntas, com uma abordagem teórica bastante singular.
O psiquiatra húngaro L. Szondi, depois de analisar a árvore genealógica de centenas de pacientes, chegou à conclusão de que havia no psiquismo humano mais um vetor a exercer pressão sobre o homem: a pretensão dos ancestrais. No desenvolvimento de sua teoria, ele postula que, ao lado do inconsciente pessoal, presente na teoria de Freud, e do inconsciente coletivo junguiano, haveria uma terceira qualidade (não camada) do inconsciente, a saber, o inconsciente familiar. Dito dessa forma, a teoria pode parecer despropositada, mas tanto a experiência empírica quanto o relato da gênese da teoria aqui apresentada dão testemunho de que a hipótese é bastante plausível. Este volume é constituído por duas obras independentes:
Introdução à Psicologia do Destino é uma série de conferências e ensaios que dão um panorama da Análise do Destino, a escola de psicologia profunda fundada por Szondi; inédita em língua portuguesa, Análise de Casamentos apresenta a gênese da teoria destinoanalítica e os fundamentos sobre os quais se erigiu todo o edifício szondiano.https://www.amazon.com.br/Introdu%C3%A7%C3%A3o-%C3%A0-Psicologia-do-Destino/dp/8580331315
Ao mesmo tempo, os nazistas e o grande psiquiatra judeu Lipot Szondi enfatizavam a importância do fator genético na conduta humana. A diferença é que os primeiros colocavam esse fator no topo das forças causantes da SUPERIORIDADE ESPIRITUAL, enquanto o segundo, exatamente ao contrário, entendia que o poder do condicionamento genético DIMINUÍA à medida que subíamos da conduta material para a vida espiritual. Bem examinadas as coisas, na inversão demoníaca do espírito e do corpo está a raiz da loucura nazista.
Szondi foi preso pelos nazistas na sua Hungria natal, mas, como era rico, logrou escapar dando a seus captores o valor equivalente ao preço de um tanque de guerra. Uma nota preta.
In 1944, he published Schicksalsanalyse (in German), his book on genealogical work and the drives. The title of the book means Fate Analysis. In this book he introduced the concept of the latent genes. Mendel’s pea experiments illustrate this: a wrinkled pea has a latent gene of a smooth pea, and vice versa. Two latent genes will produce an outward characteristic, but if only one latent gene is present, the dominant gene will determine the characteristic. These latent genes, according to Szondi, are not without effects however. They represent our family ancestors and can become our future ones. They belong to the realm of the unknown, the unconscious. Szondi called this area the Familial Unconscious, which has all our latent ancestors. Szondi adds this Familial Unconscious to Freud’s Personal Unconscious and to Carl Jung’s Collective Unconscious.
How do these latent genes affect a person? Szondi concludes that these latent genes determine our choices: choice of friends, lovers, forms of illnesses (both physical and mental), jobs, interests, sports, hobbies, and even our form of death in some cases. All this occurs through genotropism, the like choosing the like. Trope means to lean toward. Birds of a feather flock together, so to speak. The latent genes through the choices we make determine our fate; thus, this is determinism. But the ego has a say in all this and can make conscious choices that give us freedom.
http://szondiforum.org/The%20Szondi%20Test%20-%202012.pdfO psiquiatra e humanista húngaro L. Szondi passou a vida tentando saber o que impedia a liberdade interior do Homem. Ele descobriu que as figuras dos antepassados permanecem vivas no inconsciente do indivíduo, forçando-o a repetir seus comportamentos e impedindo-o de escolher sua própria vida. Talvez o símbolo mais popular da injustiça seja o lobo da fábula, que pune o carneiro pelos crimes hipotéticos de seus pais, avós ou bisavós. No entanto, cada um de nós carrega no coração um lobo que não descansa enquanto não pagamos com fracassos, doenças e humilhações, até o último erro e a última ignomínia real ou imaginária de nossos antepassados. Isso pode parecer uma simples metáfora, mas é uma tese rigorosamente científica. É a teoria básica da Análise do Destino (Schicksalsanalyse), escola psicológica criada pelo psiquiatra e humanista húngaro L. Szondi. Embora pouco conhecida no Brasil, a Análise do Destino é um dos mais originais desenvolvimentos da teoria psicanalítica depois de Freud, Jung e Adler.https://olavodecarvalhofb.wordpress.com/2015/07/05/o-carma-familiar-chave-do-destino-humano
Um dos erros mais frequentes na análise histórica é negligenciar o conflito, não raro invencível, entre ideologia e ação prática. O conceito diferencial aí faltante é o de "meios de ação". Pouco importando os ideais e metas proclamados em duas ideologias, o fato é que, se os meios de ação disponíveis são os mesmos, os grupos que as representam acabarão, sob pretextos opostos, agindo de maneiras bem semelhantes ou até iguais.
Só assim se explicam alguns fracassos históricos retumbantes, por exemplo o igualitarismo comunista criando a sociedade mais estratificada de todos os tempos ou a proclamação nazista da superioridade racial alemã rebaixando esse povo ao nível do animalesco. Tudo isso porque, quanto mais nos afastamos dos ideais abstratos e nos aproximamos da realidade concreta, mais os meios de ação disponíveis predominam, como fatores causais, sobre as intenções e metas proclamadas.
Outro exemplo característico: odiando os bolcheviques até à morte, os nazistas copiaram deles as técnicas de polícia política e campos de concentração -- na verdade as únicas que existiam na época para eliminar oposições em massa. Sob pretextos opostos, agiram igual.
Já expliquei na aula que as diferenças entre comunismo e fascismo estão apenas nas suas justificativas ideológicas, não na sua prática política. Essas diferenças bastam, no entanto, para mostrar a tremenda inferioridade estratégica do fascismo, Segundo a tese de Zeev Sternhell, que me parece corretíssima, a argumentação fascista remonta à revolta romântica contra o racionalismo iluminista.
Mas essa revolta, erguida em nome da “tradição”, jamais poderia servir de base a uma ideologia coerente, pois “tradição” não é o nome de um valor determinado, e sim de vários valores diferentes e necessariamente conflitantes entre si. Por exemplo, as tradições germânicas do nazismo e a tradição católica. Ou esta e o imperialismo romano de Julius Evola. Ou as presunções imperiais da Italia e do Japão.
Nenhuma política coerente se poderia erguer sobre uma base tão variada e confusa. Daí que, na prática, como concepções do Estado, fascismo e nazismo acabassem se parecendo muito mais com o socialismo que diziam odiar do que com qualquer “tradicionalismo” real ou imaginário.
Let us now return to our definition of fascism.
If the Fascist ideology cannot be described as a simple response to Marxism, its origins, on the other hand, were the direct result of a very specific revision of Marxism.
It was a revision of Marxism and not a variety of Marxism or a consequence of Marxism. One of the aims of this book is to study this antimaterialistic and antirationalistic revision of Marxism.
It is absolutely necessary to insist on this essential aspect of the definition of fascism, for one can scarcely understand the emergence of the fundamental concepts of fascism and of the Fascist philosophy and mythology if one does not recognize, at the same time, that it arose from an originally Marxist revolt against materialism.
It was the French and Italian Sorelians, the theoreticians of revolutionary syndicalism, who made this new and original revision of Marxism, and precisely this was their contribution to the birth of the Fascist ideology.
Introduction - page 5
The Birth of Fascist Ideology: From Cultural Rebellion to Political Revolution
Zeev Sternhell
https://www.amazon.co.uk/Birth-Fascist-Ideology-Rebellion-Revolution/dp/0691044864Da pagina do Fabio Blanco:
UM FILÓSOFO DESCONCERTANTE
Os filósofos marxistas não sabem lidar com Olavo de Carvalho. Eles ficam desconcertados com ele que, no exercício de sua filosofia, parte daquilo que os marxistas consideram a base de seu tão querido materialismo: a realidade objetiva.
O materialismo dos marxistas nada mais é do que a consideração daquilo que é observável, direta ou indiretamente, como ponto de partida de suas deduções. Seus pensadores mais ortodoxos possuem o mérito de não duvidar dos fenômenos como eles se lhes apresentam. Seu problema, porém, reside no fato de terem esses fenômenos como o limite da realidade, negando a existência de qualquer coisa transcendente.
Assumidamente materialista, a filosofia marxista declara como seu inimigo número um o idealismo. Porém, engloba neste mais do que os idealistas estritos, como aqueles da tradição filosófica alemã dos séculos XVIII e XIX, que davam primazia à consciência em detrimento das coisas, mas considera também sob esta alcunha todos os que aceitavam a existência de realidades supra-materiais. Religiosos, teólogos, espiritualistas, subjetivistas, transcedentalistas e até mesmo realistas metafísicos – todos são colocados no saco do idealismo. Assim, esperam encontrar em Olavo de Carvalho mais um dentre estes, aos quais estão mais do que treinados em enfrentar.
O filósofo forjado no marxismo aprende a pensar a realidade como tudo aquilo que está fora do sujeito e que pode ser, de alguma maneira, verificável. Sua noção de realidade é material. Tudo, para ele, parte da matéria e tudo termina nela, inclusive o próprio sujeito. E é exatamente nesse ponto que Olavo de Carvalho desconcerta-o. O filósofo marxista espera que Olavo, um católico confesso e aberto ao espiritualismo e à transcendência, parta, em seus argumentos, de sua fé, de suas próprias convicções ou da autoridade dos dogmas e das tradições. No entanto, Olavo os confunde ao, à maneira marxista, iniciar sua reflexão filosófica a partir dos fatos, das coisas, do senso comum, daquilo que é identificado imediatamente como realidade, do observável. Neste ponto, ele, ao mesmo tempo que se alia à tradição aristotélico-tomista, não pode ser tido pelos marxistas como um adversário.
A diferença da filosofia olaviana e a dos marxistas está menos de onde partem e sim para onde vão. É que aquela não se circunscreve dentro dos limites onde esta se detém. Olavo parte do observável, mas não tem medo de ir até o infinito.
O problema, para os marxistas, é que eles ficam sem ter como contestá-lo, porque o filósofo assume boa parte das premissas que eles aceitam, separando-se deles principalmente no desenrolar de suas deduções. Na verdade, são os marxistas que se limitam quando assumem como princípio que tudo é matéria. Ao fazer isso, eles podem até começar como qualquer outro realista, mas ficam impedidos de seguir adiante, principalmente quando, para entender a verdade, isso se faz mais necessário.
É muito fácil, para um marxista, contestar um espiritualista, um subjetivista, até um idealista, acusando-os de negarem a realidade ou de viverem com a cabeça longe do chão. Quando, porém, se deparam com alguém que não nega o que vê, que tem o senso comum como partida, não sabem o que fazer com ele. Quando observam Olavo de Carvalho, ficam perdidos, pois têm consciência que estão lidando com um homem que tem os pés bem firmados no solo e a cabeça bem grudada no pescoço, ainda que sem medo de voar até os mais altos céus.
Recordar é viver:
GRATÍSSIMO AO ELI VIEIRA
(Tema da próxima aula do Seminário de Filosofia, sábado, 26 de outubro de 2013.)
Sem querer, e aliás sem nada entender da situação em que se metia, esse garoto que apareceu fazendo onda a respeito de “filosofia analítica” fez algo de útil, como geralmente o fazem os palpiteiros extemporâneos aos quais por isso dou carinhosa atenção. Lembrou-me da conveniência de resumir aqui no Facebook algumas coisinhas que já andei, com outras mas semelhantes palavras, explicando em aula.
Tenho muito respeito e até admiração pelos representantes mais destacados da filosofia analítica, mas a deles é uma via que não posso adotar como prioritária, e muito menos como única, nas minhas próprias investigações filosóficas.
Há muitas maneiras de explicar isso, mas esta é a mais simples e rápida. Tomo aqui como expressão adequada dos fins e métodos da filosofia analítica estes parágrafos de Sir Michael Dummet (em “The Logical Basis of Metaphysics”, 1991) e mostro como e por que esses fins e métodos, quando tento segui-los, me levam a um estado de confusão do qual só posso me livrar se me livro, no mesmo ato, das exigências da filosofia analítica:
“A filosofia não pode nos levar mais além do que a habilitar-nos a dominar uma visão clara dos conceitos por meio dos quais pensamos sobre o mundo e, assim fazendo, a atingir uma apreensão mais firme do modo pelo qual representamos o mundo no nosso pensamento. É por essa razão e nesse sentido que a filosofia diz respeito ao mundo. Frege disse que as leis da lógica não são leis da natureza, mas leis das leis da natureza. Não faz sentido tentar observar o mundo para descobrir se ele obedece ou não a uma determinada lei lógica. Não se pode dizer que a realidade obedeça a uma lei da lógica; é o nosso pensamento sobre a realidade que obedece a essa lei ou a despreza. O que vale para as leis da lógica vale mais genericamente para os princípios da filosofia. O oculista não pode nos dizer o que vamos ver quando olhamos em torno: ele nos fornece óculos que trazem para um foco mais acurado aquilo que vemos. O filósofo visa a realizar um serviço semelhante no que diz respeito ao nosso pensamento sobre a realidade. Isto significa, no entanto, que o ponto de partida da filosofia tem de ser uma análise da estrutura fundamental dos nossos pensamentos. O que se pode chamar de filosofia do pensamento subjaz a todo o restante.”
Começo por examinar o exemplo, que de certo modo condensa tudo o mais. Ele é manifestamente falso. O oculista SÓ PODE nos prover de lentes que melhorem o foco da nossa visão PORQUE, antes disso, e como condição indispensável para isso, ele sabe nos dizer que a letra que vemos na parede é um U ou um V, um E ou um B. É impossível corrigir a visão em si, sem referência ao objeto que ela vê. Sem o objeto, ou fazendo abstração do objeto, a noção de “foco mais acurado” não faz nenhum sentido.
Se a função da filosofia é clarear os conceitos para torná-los mais exatos e SÓ POR MEIO DELES E POR NENHUM OUTRO MEIO ela pode se referir à realidade, é fatal que ela não possa usar a realidade como medida de aferição da clareza dos conceitos e só lhe reste esclarecer os conceitos um pelo outro, isto é, pela pura análise lógica, exatamente como um oculista que tivesse de prescrever lentes pelo simples exame interno do olho, sem testar a acuidade da visão de um objeto externo. Ou existe antes e por baixo dos conceitos um outro meio de acesso à realidade, e o uso e aprimoramento desse meio faz parte integrante da atividade filosófica, ou a noção de “apreensão mais firme do modo pelo qual representamos o mundo no nosso pensamento” não faz o menor sentido.
Com um simples parágrafo que pretende ser simples e didático, Sir Michael já nos colocou num enrosco dos diabos.
Mas a coisa piora um pouco quando ele tenta esclarecer, mediante novos exemplos, o sentido do que disse.
“Em ampla medida, a filosofia do pensamento foi sempre reconhecida como o ponto de partida da filosofia. A filosofia de Aristóteles começa com as ‘Categorias’; mesmo Hegel escreveu uma ‘Lógica’ para servir de fundamento ao seu sistema.”
Os dois exemplos são falsos. O que “começa com as ‘Categorias’” não é a filosofia de Aristóteles: é a edição dos textos de Aristóteles por Andrônico de Rodes quase quatro séculos depois da morte do filósofo. E Aristóteles nunca disse que a filosofia começasse pelo exame do pensamento, e sim pelo espanto diante se algum fenômeno, seguido da coleta e comparação das “opiniões dos sábios” sobre o assunto. Pior ainda: quando vai estudar mais especificamente o processo do conhecimento humano, Aristóteles não começa jamais pelo “exame do pensamento” e sim pelo da percepção sensível. Quanto a Hegel, o essencial do seu sistema já estava formulado na “Fenomenologia do Espírito” cinco anos antes de que ele produzisse a “Lógica”. E essa “Lógica” não é de maneira alguma uma lógica e sim uma ontologia.
Por que Sir Michael vem nos confundir dessa maneira?
Já explico.
Ele prossegue: “Onde a moderna filosofia analítica difere [das filosofias anteriores] é que ela está fundada numa análise muito mais penetrante da estrutura geral dos nossos pensamentos do que jamais estivera disponível nas eras passadas, a análise que... foi iniciada por Frege em 1879... O avanço alcançado primeiramente por Frege foi imenso... Frege encarava a sua notação de quantificadores e variáveis menos como um meio de analisar a linguagem que temos do que como um instrumento para substituí-la por um simbolismo melhor desenhado para transmitir um rigoroso raciocínio dedutivo.”
Desde logo, que é “a linguagem que temos”? É uma realidade, um dado da experiência. As pessoas comuns acreditam que têm acesso direto a essa realidade na experiência da fala de todos os dias. Mas, se o filósofo analítico exclui do seu campo de ação o trato direto com a realidade e só chega a ela por meio de “conceitos”, como pode ele saber se a linguagem tal como ele a conceitua é de fato “a linguagem que temos” e não apenas um conceito inventado? Aqui, novamente, ou a filosofia lida diretamente com a realidade anterior aos conceitos, ou um conceito como “a linguagem que temos” não faz o menor sentido.
Em segundo lugar, quando substituímos a “linguagem que temos” por outro simbolismo “melhor desenhado para transmitir um rigoroso raciocínio dedutivo”, já não temos nenhum meio de averiguar se esse simbolismo nos fornece realmente “uma apreensão mais firme do modo pelo qual representamos o mundo no nosso pensamento”. Isto pela simples razão de que “representar o mundo no nosso pensamento” é uma atividade real da nossa mente, e para sabermos algo dela temos de apreender essa atividade diretamente em vez de só chegar a ela por conceitos. Ou seja: o filósofo, novamente, tem de incorporar na sua atividade o trato com entes que não são conceitos, e não pode de maneira alguma fazê-lo exclusivamente por meio de um “simbolismo melhor desenhado para transmitir um rigoroso raciocínio dedutivo”.
A análise do discurso é, decerto, uma ferramenta poderosa para alcançar “um rigoroso raciocínio dedutivo”, mas ela só vale quando a filosofia NÃO começa com ela, e sim com a análise da experiência real, pré-conceitual.
Quando um de seus alunos dizia querer estudar Nietszche, o velho Heidegger recomendava: “Sim, faça isso. Mas, primeiro, quatorze anos de Aristóteles.” Mutatis mutandis, e sem querer macaquear um filósofo que não está entre os santos da minha devoção, quando alguém me diz que quer estudar filosofia analítica, respondo: “Sim, faça isso. Mas, primeiro, quatorze anos de Husserl e Louis Lavelle.”
Segundo o Etchegoyen, em tudo o que escrevi não há argumentos nem discussões intelectuais, só xingamentos e ameaças de agressão física. O que sei é que um palpiteiro que difama um autor que ele desconhece merece mesmo apanhar, mas não se preocupe, Etchegoiyen, não bato em dondocas.
Da Lucília Coutinho :
Um aluno do Prof Olavo de Carvalho fez esta lista em 2018. Não lembro quem foi, e peço que o autor se manifeste para que eu possa dar os créditos.
A lista aumentou em quantidade de cursos e livros, mas mantenho apenas a original para facilitar aos críticos quando tiverem que contestar, criticar, refutar.
***
Aos interessados, vou deixar aqui um rascunho esquemático da obra pedagógica, filosófica e bibliográfica do professor Olavo de Carvalho. Se a pessoa insistir que trechos editados de vídeos, frases soltas, fofocas familiares e notinhas de redes sociais é o "essencial" da Filosofia do Olavo ou começar com a (infeliz) frase "a minha crítica à obra do Olavo é...", favor reportar este resumo.
ARCABOUÇO TEÓRICO:
- Filosofia como unidade do conhecimento na unidade da consciência e vice-versa
- Só a consciência individual é capaz de conhecimento
- Atos sem testemunhas
- Definição de psique
- A autoconsciência (consciência da consciência) como fundamento da moral
- Conceito de inteligência e verdade
- Os graus de Certeza
- Trauma de emergência da razão
- Teoria dos patamares de consciência
- Teoria das doze camadas da personalidade
- Princípio de autoria
- Método da confissão (método anamnético)
- Teoria dos quatro discursos
- Fundamentos metafísicos dos gêneros literários
- Caráter como forma pura da personalidade
- O princípio do conhecimento por presença
- Intuicionismo radical
- Teoria da tripla intuição fundamental
- Paralaxe cognitiva
- Mentalidade revolucionária
- Teoria política
- Teoria do Império
- Conceito de Sujeito da História
- Técnica filosófica (Anamnese, Meditação, Exame dialético, Pesquisa histórico-filológica, Hermenêutica, Exame de consciência e Técnica expressiva)
- Elementos de Estudo de religião comparada
- Conceito de Contemplação Amorosa
- Teoria reformada das castas
- A natureza e formas do poder
- Conceito de proposição auto-evidente (univocidade)
- Crítica Cultural e Social
- Princípios de Educação Liberal
- História Crítica da Filosofia
- Hegemonia Intelectual e Cultural
CURSOS REALIZADOS
- Historia Essencial da Filosofia
- A Formação da Personalidade
- Introdução ao Método Filosófico
- A Crise da inteligência segundo Roger Scruton
- Princípios e métodos da auto-educação
- A consciência de imortalidade
- Simbolismo e Ordem Cósmica - Ontem e Hoje.
- A Guerra Contra a Inteligência
- Mário Ferreira dos Santos – Guia para o estudo de sua obra
- Esoterismo - Na história e hoje em dia
- Guerra Cultura - história e estratégias
- Política e Cultura no Brasil
- Conceitos fundamentais da psicologia
- As raízes da modernidade
- Conhecimento e moralidade
- Introdução à filosofia de Eric Voegelin
- Filosofia da Ciência I
- Introdução à filosofia de Louis Lavelle
- Como tornar-se um leitor inteligente
- Sociologia da Filosofia
- Teoria do Estado
- Curso Online de Filosofia (COF): 450 aulas, mais de 800 horas, completando dez anos consecutivos de atividade em 2016, no dia 14 Março.
BIBLIOGRAFIA
- Símbolos e mitos no filme “O silêncio dos inocentes”. Rio de Janeiro: Instituto de Artes Liberais. 1992.
- Os gêneros literários: seus fundamentos metafísicos. 1993.
- O caráter como forma pura da personalidade. 1993.
- A nova era e a revolução cultural: Fritjof Capra & Antonio Gramsci. Rio de Janeiro: Instituto de Artes Liberais & Stella Caymmi. 1994.
- O jardim das aflições: de Epicuro à ressurreição de César – Ensaio sobre o materialismo e a religião civil. Rio de Janeiro: Diadorim. 1995.
- Aristóteles em nova perspectiva: Introdução à teoria dos quatro discursos. Rio de janeiro: Topbooks. 1996.
- O imbecil coletivo: atualidades inculturais brasileiras. Rio de Janeiro: Faculdade da Cidade. 1996.
- O futuro do pensamento brasileiro. Estudos sobre o nosso lugar no mundo. 1998.
- O imbecil coletivo II: A longa marcha da vaca para o brejo e, logo atrás dela, os filhos da PUC, as quais obras juntas formam, para ensinança dos pequenos e escarmento dos grandes. Rio de Janeiro: Topbooks. 1998.
- O Exército na História do Brasil. Edição bilíngue (português / inglês). 4 Vols. Rio de Janeiro/Salvador: Biblioteca do Exército e Fundação Odebrecht. 1998.
- Coleção história essencial da filosofia. São Paulo: É Realizações. 2002-2006.
- A Dialética Simbólica – Ensaios Reunidos. São Paulo: É Realizações. 2006.
- Maquiavel ou A Confusão Demoníaca. São Paulo: Vide Editorial. 2011.
- A filosofia e seu Inverso. São Paulo: Vide Editorial. 2012.
- Os EUA e a nova ordem mundial. Alexandre Dugin (co-autor), São Paulo: Vide Editorial, 2012.
- Visões de Descartes. Entre o gênio mau e o espírito da verdade. Vide Editorial, 2013.
- O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota. Felipe Moura Brasil (org.). Rio de Janeiro: Record, 2013.
- Apoteose da vigarice – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil, (Volume I). São Paulo: Vide Editorial, 2013.
- O mundo como jamais funcionou – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil (Volume II). Vide Editorial, 2014.
- A fórmula para enlouquecer o mundo – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil (Volume III). Vide Editorial, 2014.
- A inversão revolucionária em ação – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil (Volume IV). Vide Editorial, 2015.
- O império mundial da burla – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil (Volume V). Vide Editorial, 2016.
- O dever de insultar – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil (Volume VI). Vide Editorial, 2016.
- Breve Retrato do Brasil – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil (Volume VII). Vide Editorial, 2017.
- Histéricos no Poder – Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil (Volume VIII). Vide Editorial, 2018.
*** Sem contar fascículos e apostilas de antigos cursos que se tornaram "publicações" para alunos dos cursos e círculos restritos: "A imagem do homem na astrologia", "O crime da Madre Agnes ou A confusão entre espiritualidade e psiquismo", "Questões de simbolismo astrológico", "Universalidade e abstração e outros estudos", "Astros e símbolos", "Astrologia e religião", "Fronteiras da tradição", "Símbolos e mitos no filme 'O silêncio dos inocentes'", "Os gêneros literários: seus fundamentos metafísicos", "O caráter como forma pura da personalidade", Edmund Husserl Contra o Psicologismo" e "Uma filosofia aristotélica da cultura".
TRABALHOS EDITORIAIS
- René Guénon - A Metafísica Oriental. Tradução de Olavo de Carvalho. São Paulo: Jupiter, 1983.
- Arthur Schopenhauer - Como vencer um debate sem precisar ter razão: em 38 estratagemas (dialética erística). Introdução, notas e comentários de Olavo de Carvalho. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997.
- Otto Maria Carpeaux - Ensaios reunidos, 1942-1978. Organização, introdução e notas de Olavo de Carvalho. Rio de Janeiro: UniverCidade & Topbooks. 1999.
- Émile Boutroux - Aristóteles. Introdução e notas de Olavo de Carvalho. Rio de Janeiro: Record. 1999.
- Alain Peyrefitte - A Sociedade de Confiança: ensaio sobre as origens e a natureza do desenvolvimento. Posfácio de Olavo de Carvalho. Rio de Janeiro: Instituto Liberal & Topbooks, 1999.
- Mário Ferreira dos Santos - A Sabedoria das Leis Eternas. Introdução, edição de texto e notas de Olavo de Carvalho. São Paulo: É Realizações. 2001.
- Paulo Mercadante - A coerência das incertezas: símbolos e mitos na fenomenologia histórica luso-brasileira. Introdução, edição de texto e notas de Olavo de Carvalho. É Realizações, 2001.
- Wolfgang Smith - O Enigma Quântico. Prefácio à Edição Brasileira: Olavo de Carvalho. Vide Editorial, 2011.
- Andrew Lobaczewski - Ponerologia: Psicopatas no Poder. Prefácio de Olavo de Carvalho. Vide Editorial, 2014.