Aos interessados, vou deixar aqui um rascunho esquemático da obra pedagógica, filosófica e bibliográfica do professor Olavo de Carvalho. Se a pessoa insistir que trechos editados de vídeos, frases soltas, fofocas familiares e notinhas de redes sociais é o "essencial" da Filosofia do Olavo ou começar com a (infeliz) frase "a minha crítica à obra do Olavo é...", favor reportar este resumo.
Original
Seguimos aqui, ponto a ponto, a estrutura do artigo:
"A obra de Olavo de Carvalho possui uma intuição fundamental: a de que só a consciência individual é capaz de conhecimento (1)."
Colocadas as bases metafísicas na teoria da unidade metafísica (que adaptei de Ibn ‘Arabi); estabelecido o método cognitivo (na minha teoria da contemplação amorosa); estabelecido o fundamento absoluto da objetividade do conhecimento (na Teoria da Tripla Intuição); extraídos daí os princípios de uma psicologia do conhecimento (na Tripla Intuição e em O Caráter como Forma Pura da Personalidade), aplicada em seguida para fins polêmicos na minha defesa incondicional da substancialidade da alma-consciência individual (no meu trabalho em preparação A Alienação da Consciência e no final de A Nova Era e a Revolução Cultural), julguei que, para dar maior consistência ao conjunto, devia investigar em seguida os princípios do conhecimento indireto, ou discursivo, sobre os quais já esboçara alguma coisa no capítulo "A dialética simbólica" do livro Astros e Símbolos e nos meus trabalhos de teoria e crítica literária. Nisto, como em tudo o mais, ative-me fielmente à minha regra pessoal de nunca inventar uma teoria nova quando houvesse alguma teoria antiga que, quer inalterada quer submetida a adaptações, pudesse dar conta do recado. Ora, a Teoria dos Quatro Discursos é apenas o reconhecimento de que os princípios gerais do conhecimento discursivo, que eu buscava, já estavam em Aristóteles, pelo menos de maneira implícita; de modo que, em vez de reinventar a roda, simplesmente inventei a calota, isto é, uma nova apresentação e revestimento de uma idéia de Aristóteles, reintegrando em seguida quase intacta essa parte do aristotelismo na filosofia que eu mesmo estava desenvolvendo, e cuja motivação inicial não estava em nada de aristotélico, mas sim no meu intuito de responder ao dualismo de Shelley, Bergson, Bachelard e Croce e de desenvolver a teoria do Lebenswelt husserliano para revalorizar o conhecimento pré-filosófico.
A monstruosa inversão que submete o juízo da consciência individual ao critério das ideologias coletivas provém de uma mutilação da mente moderna, incapaz de atinar com alguma "universalidade" que não seja meramente quantitativa, reduzida portanto à "generalidade" e, em última análise, à validação puramente estatística. Como, de outro lado, toda prova estatística pressupõe a validade universal das leis da aritmética elementar, cujo fundamento é a evidência apodíctica somente acessível à consciência individual, o primado do pensamento coletivo repousa numa autocontradição pela qual nega sua própria validade.
No século XX, a consciência individual sofreu, das pseudociências emergentes, os mais violentos ataques, que pretenderam negá-la, reduzi-la a um epifenômeno dos papéis sociais introjetados, a uma projeção do instinto de sobrevivência, a uma ficção gramatical, a mil e uma formas do falso e do ilusório. De outro lado, no campo das técnicas psicológicas, nunca se investiu tanto na busca de meios para subjugar a consciência individual, quebrar sua autonomia, forçá-la a repetir mecanicamente o discurso coletivo. Se o nosso é o século do marxismo, da psicanálise, do estruturalismo, é também o da hipnose, o das técnicas de influência subliminar, o da lavagem cerebral, o da "modificação de comportamento" e o da Programação Neurolinguística. Se, por um lado, tudo se faz para demonstrar teoricamente a inanidade da consciência individual, de outro lado não se poupam esforços para reprimi-la e subjugá-la.http://web.archive.org/web/20120201070334/http://www.olavodecarvalho.org/livros/nefinais.htm
Toda a tradição moderna em filosofia toma como fundamento e ponto de partida o reconhecimento dos limites da consciência cognitiva individual.
A Simples enumeração casual de algumas dessas tentativas já evidencia que a afirmação dos limites ou da impotência cognitiva da consciência individual, quando não é princípio claramente afirmado, é pressuposto implícito; e, quando não ocupa o centro do sistema, circunscreve e delimita o seu horizonte.
Por trás da variedade e discordância das escolas, delineia-se assim um fundo de unanimidade - a unidade negativa daquilo que, para simplificar (e por outros motivos que se tornarão claros mais adiante), denominarei negação da consciência.
De repente, a pergunta que não se fez pode se revelar como a mais relevante de todas. E a pergunta, no caso, é: como foi possível que toda uma tradição filosófica de quatro séculos, digamos mesmo toda uma civilização, tomasse como fundamento óbvio e inquestionável do conhecimento as limitações e deficiências do poder cognitivo da consciência individual, e raciocinasse sempre a partir delas, sem que, precisamente, essas limitações mesmas viessem jamais a ser questionadas e sem que jamais à negação se opusesse qualquer tentativa de afirmação?
Ora, se cada um desses filósofos era apenas indivíduo humano concreto, sem poder alegar-se a priori detentor de meios de conhecimento superiores aos da individualidade humana, a pergunta é: desde onde eles impugnam a eficácia desses meios, os únicos de que dispõem?http://web.archive.org/web/20170425082743/http://www.olavodecarvalho.org/apostilas/serconhecer5.htm
"O que a afirmação possa ter de banal, em aparência, se esvai se notarmos que aí se fala de “consciência individual”, não se tratando tão somente de “sujeito”, o vocábulo descarnado de uso corrente na metafísica dos últimos séculos. Uma coisa é sujeito enquanto meramente contraposto a objeto em teoria do conhecimento; outra coisa é a modalidade de existência histórica de um ser dotado de consciência, que por definição só pode ser individual. E nisso importa prestar atenção à sutileza vocabular porque aí se afirma uma substância e se afirma uma sua propriedade: “consciência individual”, a primeira, e “capacidade de conhecimento”, a segunda. De um ponto de vista biográfico, a substância atualiza essa sua propriedade em um trauma de emergência da razão (2)."
Aula n. 219 do Curso Online de Filosofia, de 07.09.2013
Memória, narrativa e Filosofia (Olavo de Carvalho)"Uma coisa é sujeito enquanto meramente contraposto a objeto em teoria do conhecimento"
O ciclo filosófico moderno começa com o giro de atenção que Descartes imprime ao pensamento, desviando-o da certeza “ingênua” do mundo exterior para o terreno supostamente firme do cogito. Daí por diante, o sujeito, considerado enquanto alma solitária que dialoga consigo mesma num ambiente vazio de seres e coisas, será tomado como o ponto arquimédico de toda meditação filosófica. O sujeito solitário está aí ligado diretamente à universalidade de Deus, e, garantido por esta, pode extrair de si mesmo, por dedução, a ciência inteira de Deus, do cosmos e dele próprio.
O subjetivismo é a marca de toda a filosofia dita moderna, pouco diferindo nisto as duas escolas rivais, racionalista e empirista.
Tanto assim é que a confluência final dessas duas escolas, realizada na filosofia crítica de Kant, resulta em fazer do sujeito, por intermédio das formas a priori, o molde e razão da própria unidade do mundo. O objeto enquanto tal recua para a distância inatingível da “coisa-em-si”, definida, por sua vez, como aquilo que o objeto é independentemente do que o sujeito sabe dele, isto é, definida, ainda uma vez, pela sua dependência (ainda que negativa) do sujeito.
A prioridade do sujeito em relação ao objeto é, pois, a constante inabalável do ciclo filosófico moderno.
Se quisermos portanto ir um passo além, só nos restam dois caminhos. O primeiro é negar o sujeito mesmo, esfarelando até mesmo a unidade puramente subjetiva que nos foi legada por Kant. Este é o caminho seguido pela psicanálise, pela filosofia analítica, pelo desconstrucionismo. O segundo caminho é restaurar o estatuto ontológico do objeto. Husserl tentou este caminho, mas, ainda prisioneiro do cartesianismo, voltou a tomar como ponto de partida a consciência solipsística e nunca mais pôde se livrar das conseqüências inapelavelmente idealistas a que este enfoque conduz.
Para prosseguirmos nesta linha de considerações é necessário no entanto definir desde logo o que se entende por sujeito e por objeto, e as definições que proponho são as mais simples que se pode imaginar: sujeito (do conhecimento) é o que recebe informações, objeto é aquilo que as emite, ao menos no entender do sujeito. Assim definidos os termos, compreendemos de imediato que o sujeito, considerado apenas e estritamente enquanto sujeito, distinto e separado de todo objeto, nada poderia saber, pois não teria nem a si próprio como objeto do seu conhecimento. O ego cogitans cartesiano não pode ser, pois, puro sujeito, na medida em que algo sabe de si e tem portanto a si próprio como objeto.http://olavodecarvalho.org/a-unidade-de-sujeito-e-objeto/
O filósofo Olavo de Carvalho explicou que a ambigüidade resultante da negação dos axiomas auto-evidentes é um efeito da ruptura entre o sujeito e o objeto.
Além disso, na medida em que a defesa da consciência individual é identificada com a preservação da unidade desta mesma consciência, onde, por sua vez, é representada pela unidade do sujeito, do “eu”, unidade esta que se projeta no pressuposto assumido pelo princípio da identidade, o pressuposto que no fim das contas foi abandonado na postura subjetivista da filosofia moderna, sendo este o verdadeiro significado da fraqueza que estaria na raiz de suas nefastas conseqüências.
fica caracterizada uma concepção filosófica originalíssima que propõe a existência de um conjunto de nexos que em nenhum outro livro ou publicação no Brasil será, ao menos, sugerido: a da unidade da consciência com a unidade do eu, a unidade do eu com o princípio da identidade, o princípio da identidade com a integridade da relação entre o sujeito e o objeto, e a ruptura da relação entre o sujeito e objeto com a fraqueza epistemológica das filosofias modernas[9].
São quatro, os nexos relatados acima. Mas existe um quinto nexo que pode ser encontrado entre esta ruptura da unidade do sujeito-objeto com o conceito por ele criado chamado de paralaxe cognitiva . A paralaxe cognitiva, um conceito criado pelo filósofo que pode ser definido como “o deslocamento entre o eixo da concepção teórica e o da perspectiva existencial concreta do pensador”[10] em que “as próprias condições existenciais nas quais a teoria brotou e se desenvolveu trazem o desmentido completo do conteúdo da teoria”[11], seria um sintoma de uma patologia espiritual que tem como causa o desdobramento da falha teórica em conceber a possibilidade de conhecimento por meio da separação do sujeito com o objeto, um conseqüência previsível da tendência de se separar o objeto observado de seu foco de observação.http://olavodecarvalho.org/olavo-e-newton-parte-i/
Quando não se têm os modos de apresentação bem classificados, os modos podem ser trocados acidentalmente. Imagine alguém falar do hipopótamo como se fosse uma realidade do mesmo tipo de uma crise econômica. É de uma confusão dessa ordem que vai surgir a famosa coisa-em-si kantiana, que é a coisa “independente do conhecimento que temos dela”. É a coisa “fora” do sujeito, de todo sujeito cognoscente possível. Para a fenomenologia isto é uma bobagem: supor que a verdade de uma coisa apresentada é uma outra coisa que jamais pode se apresentar. Ora, se ela jamais pode se apresentar ela não existe para ninguém, não afeta ninguém e não age. E como pode ser que essa parte que não afeta nem age seja mais real que a parte que afeta e age? Está aí uma forte objeção à coisa-em-si kantiana, baseada na consciência do modo de apresentação.
Segundo Kant, a coisa-em-si é o segredo que está dentro da coisa, que é a coisa na sua consistência interna, independentemente do nosso conhecimento. Ou seja, é a coisa na sua pura objetividade, desligada de qualquer subjetividade. Ora, essa noção é inconsistente e autocontraditória. Coisa é aquilo que tem a capacidade de ser fenômeno; se não a tem, não pode se mostrar de maneira alguma para ninguém, e não pode, portanto, transmitir nenhuma informação de si a qualquer outro ser. É uma coisa absolutamente irrelacionada e irrelacionável. Quantos seres poderiam atender a esse requisito? Só o nada. Logo, a noção de coisa-em-si corresponde exatamente ao nada. Nenhum ser atende ao requisito da coisa-em-si, porque sendo ela o totalmente irrelacionado, só pode existir como suposição negativa.http://olavodecarvalho.org/ser-e-conhecer/
a problemática do conhecimento é radicalmente redimensionada por Marx, posto que deslocada do âmbito das disputas gnosio-epistêmicas acerca da relação entre sujeito e objeto, e repostas a partir da relação entre produtor e produto, a qual compreende a potência do saber e da práxis como atributos intrínsecos dos homens na produção de si e do mundo social.http://www.secep.com.br/arquivos/A_ruptura_de_Marx_com_a_filosofia_idealista_na_decada__de_1840.pdf
Para Adorno, a teoria do conhecimento Idealista caracteriza-se por uma separação hipostasiada (fixa/invariante) entre sujeito e objeto como dois pólos contrapostos, uma vez que o sujeito não conhece diretamente o objeto, senão por via de uma ‘intentio obliqua’. Esta separação torna-se ideologia à medida que o sujeito assume uma posição de independência e subsistência que não lhe pertence e, adquirindo a prerrogativa de condição de possibilidade de constituição da realidade, acaba por reduzir o objeto a si mesmo.https://grupocriticaedialetica.files.wordpress.com/2015/07/adorno-sobre-sujeito-e-objeto.pdf
"E nisso importa prestar atenção à sutileza vocabular porque aí se afirma uma substância e se afirma uma sua propriedade: “consciência individual”, a primeira, e “capacidade de conhecimento”, a segunda."
De um ponto de vista biográfico, a substância atualiza essa sua propriedade em um trauma de emergência da razão.
A razão passou a se chamar razão em Roma, com a palavra ratio. Ratio quer dizer proporção (então enfatiza o lado aritmético da coisa). Por exemplo, é claro que a capacidade de se avaliar proporções é importantíssima. Porém, antes disso, na Grécia essa capacidade se chamava logos, ou seja, capacidade de falar. Quer dizer, se não existe a fala, se não tem a expressão, você não sabe com o que você está lidando. E mais, como a linguagem é um bem social, ela adquire uma autonomia em relação aos objetos. Para a pessoa que está aprendendo a falar, a linguagem é um objeto do mundo exterior também. E não é só um instrumento interior dele: ele a recebe como um dado exterior e ele terá de personalizá-la. Esse processo não é fácil. É daí que sai o que eu chamo de ‘trauma de emergência da razão’.
O ser humano nasce com a capacidade racional, mas a apropriação dos meios de exercício da razão é uma coisa altamente problemática. E isso é tanto pior porque as dificuldades da vida que requerem às vezes a mais alta capacidade racional para ser elaborada já nos chegam desde o princípio, desde que nós somos pequenos, e eles têm sobre nós o mesmo impacto que teriam sobre um ser humano adulto e altamente preparado. Então, por exemplo, você é uma criança e seu pai de repente fica doente e morre. E está lá você com sua mãe, os dois na miséria sem saber o que fazer. Esse não é um problema para uma criança resolver! Uma criança não tem capacidade de elaborá-lo. No entanto, o problema já está lá totalmente presente em cima dela muitos anos antes que ela tenha sequer a condição de compreender o que aconteceu. Eu acho fantástico que esse problema do trauma da emergência da razão nunca tenha chamado a atenção de ninguém. Fala-se em ‘traumas sexuais’. Meu Deus! Você só pode ter um trauma sexual se você já tem o trauma da emergência da razão antes! Isso é muito mais básico!
A presença do homem no mundo se define como a presença do animal racional (zoon logistikon) em um meio que exige dele o máximo da capacidade racional e só lhe dá essa capacidade aos pouquinhos. Esse drama é muito pior do que qualquer drama sexual ou vontade de poder (Adler) ou do que os arquétipos do inconsciente coletivo etc. Isso é a própria condição humana básica! Quando o sujeito nasce ele já está com problemas que só a razão pode resolver e ele não tem ainda o domínio suficiente da razão para resolver. Todos os sofrimentos humanos, sem exceção, vem disto! É isso, por assim dizer, o pecado original. Na Bíblia, Adão dá o nome aos animais. Então, Adão praticamente sabe tudo o que um ser humano precisa saber; já nasce sabendo; não nasce pequenininho, mas já é feito adulto. Portanto ele tem a posse da razão humana em toda a sua extensão. Mas a gente não é assim; a gente nasce pequenininho e burro… É claro que temos toda a capacidade racional que Adão tinha, porém nós temos de conquistá-la aos poucos. E nesse ínterim, enquanto você vai conquistando, os problemas vêm e já te atropelam.https://astravessias.org/blog/memoria-narrativa-e-filosofia-segundo-olavo-de-carvalho/
"[...] trauma de emergência da razão, que consiste no descompasso entre o crescente acúmulo de experiências do indivíduo, no decorrer do tempo, e a sua capacidade mais limitada de coerenciar e dar expressão a essa massa de fatos que, a princípio amorfa, pode se ordenar – à medida que o indivíduo a expressar a si mesmo – a ponto de nela se tornar discernível uma forma. A cada estágio traumático corresponde um padrão de autoconsciência, um eixo central de estruturação do indivíduo, ao menos a nível psicológico, que se pode melhor compreender mediante uma teoria das doze camadas da personalidade (3):"
A camada é a síntese da personalidade, portanto cada passagem de camada a camada é uma mudança da personalidade inteira, ou seja, o conjunto adquire uma nova forma sem alterar suas partes.
Esse algo em relação ao qual ocorre a mudança da personalidade inteira é um novo objetivo da vida, um novo ponto de concentração focal de todas as energias, durante uma fase em que o indivíduo estará se esforçando para alcançá-lo. É a camada, portanto, que vai dar a finalidade do ato, e este só pode ser explicado através de sua finalidade.
Esta Teoria das Camadas só pode ser entendida em termos de autoconsciência, e cada nova camada é um novo padrão de autoconsciência.http://web.archive.org/web/20180219100637/http://wpress.olavodecarvalho.org/wp-content/uploads/2017/06/As-12-Camadas-da-Personalidade.pdf
In 1944, he published Schicksalsanalyse (in German), his book on genealogical work and the drives. The title of the book means Fate Analysis. In this book he introduced the concept of the latent genes. Mendel’s pea experiments illustrate this: a wrinkled pea has a latent gene of a smooth pea, and vice versa. Two latent genes will produce an outward characteristic, but if only one latent gene is present, the dominant gene will determine the characteristic. These latent genes, according to Szondi, are not without effects however. They represent our family ancestors and can become our future ones. They belong to the realm of the unknown, the unconscious. Szondi called this area the Familial Unconscious, which has all our latent ancestors. Szondi adds this Familial Unconscious to Freud’s Personal Unconscious and to Carl Jung’s Collective Unconscious.
How do these latent genes affect a person? Szondi concludes that these latent genes determine our choices: choice of friends, lovers, forms of illnesses (both physical and mental), jobs, interests, sports, hobbies, and even our form of death in some cases. All this occurs through genotropism, the like choosing the like. Trope means to lean toward. Birds of a feather flock together, so to speak. The latent genes through the choices we make determine our fate; thus, this is determinism. But the ego has a say in all this and can make conscious choices that give us freedom.http://szondiforum.org/The%20Szondi%20Test%20-%202012.pdf
O psiquiatra e humanista húngaro L. Szondi passou a vida tentando saber o que impedia a liberdade interior do Homem. Ele descobriu que as figuras dos antepassados permanecem vivas no inconsciente do indivíduo, forçando-o a repetir seus comportamentos e impedindo-o de escolher sua própria vida. Talvez o símbolo mais popular da injustiça seja o lobo da fábula, que pune o carneiro pelos crimes hipotéticos de seus pais, avós ou bisavós. No entanto, cada um de nós carrega no coração um lobo que não descansa enquanto não pagamos com fracassos, doenças e humilhações, até o último erro e a última ignomínia real ou imaginária de nossos antepassados. Isso pode parecer uma simples metáfora, mas é uma tese rigorosamente científica. É a teoria básica da Análise do Destino (Schicksalsanalyse), escola psicológica criada pelo psiquiatra e humanista húngaro L. Szondi. Embora pouco conhecida no Brasil, a Análise do Destino é um dos mais originais desenvolvimentos da teoria psicanalítica depois de Freud, Jung e Adler.https://olavodecarvalhofb.wordpress.com/2015/07/05/o-carma-familiar-chave-do-destino-humano
His researches in developmental psychology and genetic epistemology had one unique goal: how does knowledge grow? His answer is that the growth of knowledge is a progressive construction of logically embedded structures superseding one another by a process of inclusion of lower less powerful logical means into higher and more powerful ones up to adulthood. Therefore, children's logic and modes of thinking are initially entirely different from those of adults.http://www.piaget.org/aboutPiaget.html
Ver mais em: https://olavodecarvalhofb.wordpress.com/sobre/frutos
Os Melhores Livros Brasileiros, por Olavo de Carvalho
Ver mais em: http://www.andreassibarreto.org/2013/12/os-melhores-livros-brasileiros-por.html