"Muito antes da criação dessa página, porém, o economista inglês Antony C. Sutton já havia demonstrado, com abundância de documentos, que nem a economia soviética nem o movimento comunista internacional teriam sobrevivido sem a bilionária ajuda americana (v. The Best Enemy Money Can Buy. E já em 1956 uma comissão de inquérito da Câmara dos Representantes dos EUA havia confirmado a vasta colaboração das fundações bilionárias com o movimento comunista (v. René A. Wormser, Foundations: Their Power and Influence, New York, Devin-Adair, 1958)"
Difamação por osmose (http://old.olavodecarvalho.org/semana/140216dc.html)"Socialism as an economic system is a myth. Ludwig von Mises demonstrated, more than eighty years ago, that under a socialist veil there remains always a market economy in disguise. Socialism exists only as a “movement”, as a permanent thrust for subversion and destruction. As such, it cannot survive without the help it receives from big capitalists, or rather from the ones I call metacapitalists – the macro-investors that were made so stunningly rich by the capitalist game that they somehow transcend it and do not accept the risks of a free market anymore. They then try to consolidate their power as an oligarchy of political controllers. To this end they use socialist subversion as their tool, and at the same time the socialist leadership tries to use them as its tool. The so-called “convergence” between socialism and capitalism is just a new ornamental denomination for an old reality. Please read “The Best Enemy Money Can Buy” by Anthony Sutton. Socialism is opposed to genuine free-market economy (as well as to Christian civilizational values that sustain it), but not to monopolistic and globalist capitalism. The main supporters of the socialist subversion in Latin America are the American billionaire foundations (Ford, Rockefeller, Soros) and the radical chic elite of the American Democratic Party."
Olavo de Carvalho answers the questions of the Editors of Wydawnictwo Podziemne (http://old.olavodecarvalho.org/english/other/071009interview_en.html)"O grande capital, especialmente americano, subsidiou o movimento comunista com uma generosidade ilimitada, incomparavelmente superior a qualquer ajuda que possa ter prestado a nazistas e fascistas, antes ou depois (v. Antony C. Sutton, The Best Enemy Money Can Buy, Liberty House Press, 1986; Wall Street and the Bolshevik Revolution, reed. Clairview Books, 2011; e sobretudo os três volumes da série Western Technology & Soviet Economic Development publicados pela Hoover Institution)."
Lindeza de estupidez (http://olavodecarvalho.org/lindeza-de-estupidez/)"Desde logo, a escolha privilegia alguns títulos de segunda mão em vez das fontes essenciais. The Naked Capitalist, por exemplo, é apenas uma boa obra de polêmica que nada acrescenta às pesquisas volumosas e pioneiras do economista inglês Anthony Sutton. Sutton começou estudando a ajuda militar americana à URSS durante a II Guerra Mundial e acabou descobrindo que toda a indústria pesada soviética era uma fachada de papelão só mantida em pé pela força do dinheiro ocidental. Espantado, pôs-se a investigar por que os maiorais das finanças nos EUA haviam gastado tanto só pelo prazer de fornecer ao seu país “o melhor inimigo que o dinheiro podia comprar” (The Best Enemy Money Can Buy, título de um de seus melhores livros). De quebra, descobriu que ajuda igualmente generosa havia escoado para o III Reich, comprando não só um inimigo, mas dois. No intuito de resolver o enigma, passou a estudar as origens históricas da elite americana. Por pura sorte, vieram parar nas suas mãos os documentos originais de uma sociedade secreta fundada no século XIX, mas ainda em funcionamento, que reunia as famílias mais ricas e poderosas dos EUA. Sutton acrescenta à inflexível probidade científica um irritante comedimento britânico. Ele reproduz esses documentos em An Introduction to “The Order” (1983) com o máximo cuidado de ater-se aos fatos e evitar conclusões precipitadas, mas toda essa precaução não impediu que a publicação do livro pusesse um abrupto ponto final numa brilhante carreira universitária. Qualquer que seja o caso, esse grande estudioso, que viveu uma das aventuras intelectuais mais fascinantes do século XX, foi muito odiado, xingado e amaldiçoado, mas jamais contestado formalmente. O leitor interessado em saber quem manda no mundo não pode se dispensar de ler os livros dele."
O mundo como jamais funcionou (http://olavodecarvalho.org/o-mundo-como-jamais-funcionou/)"e político, pelos regimes teratológicos que vai criando aqui e ali, sempre com o apoio dessa massa ambiciosa e barulhenta.""
Profetas do capitalismo global;Marx tinha alguma razão ao dizer que o capitalismo traz em si as sementes da sua própria destruição, mas essas sementes não estão na miséria crescente, na diminuição do consumo e na expansão ilimitada do proletariado. Simetricamente ao contrário, estão na prosperidade crescente que multiplica ilimitadamente a classe dos intelectuais ociosos, na expansão avassaladora da “indústria cultural” que os lisonjeia e aquece suas ambições e, por fim, na cooptação dos próprios capitalistas como financiadores da revolução mundial, embriagados pela falsa onipotência da economia de mercado desligada dos fatores culturais e religiosos que a geraram. Um bom ecoomista com algum gênio filosófico – isto é, um sujeito que fosse as duas coisas que Marx imaginava ser — teria podido prever esse desenvolvimento já no tempo dele. Infelizmente, o advento do próprio marxismo desviou o eixo da discussão para as virtudes respectivas, reais ou supostas, da economia socialista e capitalista. Mesmo depois que Ludwig von Mises demonstrou a absoluta inviabilidade da primeira, o debate continuou equacionado como um confronto entre dois sistemas econômicos. Erro mais alienante não poderia haver. O socialismo não é sistema econômico nenhum, é apenas uma casca ideológica construída em cima de uma economia que, informalmente, continua capitalista. Capitalista em sentido duplo: pela dose cavalar de capitalismo clandestino que o governo socialista não pode erradicar de maneira alguma e pela dependência crônica da ajuda proveniente dos países capitalistas (sobre esses dois aspectos, leiam, respectivamente, “Russia’s Economy of Favours: Blat, Networking and Informal Exchange”, de Alena V. Ledeneva, Cambridge University Press, 1998, e o já aqui citado “The Best Enemy Money Can Buy”, de Antony C. Sutton, Billings, Montana, Liberty House Press, 1986). Pelo lado econômico, o socialismo nunca foi nem será páreo para o capitalismo: o perigo que ele oferece é cultural e político: cultural, pela energia inesgotável que suga do próprio capitalismo através do crescente “proletariado intelectual”, como já expliquei acima (http://olavodecarvalho.org/profetas-do-capitalismo-global/)