"This article is derived from Chapter 3 of the author's book, The Mystery of Capital: Why Capitalism Triumphs in the West and Fails Everywhere Else (New York: Basic Books and London: Bantam Press/Random House, 2000)."
The Mystery of Capital by Hernando de Soto (https://www.imf.org/external/pubs/ft/fandd/2001/03/desoto.htm)"The latest of the property trilogy is Hernando de Soto’s The Mystery of Capital. De Soto runs a free-market think tank in Peru and was widely hailed for The Other Path, which made the case for free markets in less-developed countries. His new book showcases a multi-country study of how difficult it is for poor people to get legal title to property in various Third World countries."
The Mystery of Capital: Why Capitalism Triumphs in the West and Fails Everywhere Else (https://fee.org/articles/the-mystery-of-capital-why-capitalism-triumphs-in-the-west-and-fails-everywhere-else/)"Mr. De Soto, an author and president of the Institute for Liberty in Peru, talked about his book, The Mystery of Capital: Why Capitalism Triumphs in the West and Fails Everywhere Else, published by Basic Books. He said this phenomenon is a result of the legal system of the West. After his presentation the author answered questions from members of the audience."
The Mystery of Capital (https://www.c-span.org/video/?166164-1/the-mystery-capital)"Terrenos possuídos de maneira ilegal ou semilegal não podem ser convertidos em capital: são riqueza morta. Um estudo feito em vários países subdesenvolvidos pelo economista peruano Hernando de Soto demonstrou que, somadas todas as propriedades imobiliárias dos pobres, elas superam em muito o total de bens das classes ricas. Teoricamente, os pobres têm portanto tudo para ficar ricos. A diferença é que os bens dos ricos têm registro legal e os deles são mera posse, de valor legal duvidoso. Nos EUA, qualquer pobretão que quer abrir um negócio começa por hipotecar sua casinha. No Brasil, na Bolívia ou no Egito, ninguém pode fazer isso, porque o sistema de propriedade formal é caótico e barreiras burocráticas intransponíveis mantêm quase toda a riqueza dos pobres num estado permanente de ilegalidade ou semilegalidade. Conclusão: eles não podem gerar capital. Estão condenados à pobreza.
A idéia do governo, de legalizar os terrenos das favelas, faria imediatamente, de milhares de favelados, pequenos empresários em potencial."
Ética de ladrões (http://olavodecarvalho.org/etica-de-ladroes/)"No Peru, como no Brasil e alhures, as leis e regulamentos ininteligíveis e contraditórios de um lado e os tributos e encargos “sociais” extorsivos de outro geram obstáculos artificiais quase intransponíveis à atividade empresarial, principalmente entre os empresários humildes, que não têm como pagar os custos de operar legalmente, e ocasionalmente nem as propinas para funcionar ilegalmente. A consequência é a formação de vastos “setores informais” nas economias desses países, nos quais se trabalha e produz à margem da ordem jurídica. Sem esses mercados negros aliás, dezenas de milhões de pessoas simplesmente não teriam como trabalhar e seriam condenados à fome. Os empresários e proprietários pobres ficam impedidos de negociar no mercado formal, abrindo contas bancárias e regularizando suas empresas no registro comercial, por exemplo, pois não possuem títulos de propriedade nem licenças e que tais. Assim, empreendimentos e empresários promissores são mantidos desnecessariamente na clandestinidade e impedidos de produzir, crescer e se desenvolver. Produzindo-se menos, consome-se menos também. E as consequências de ordem moral são terríveis, pois o sentimento difuso de opressão e injustiça resultante só pode produzir uma ordem social viciada e instável. Como a nossa."
A Função Social do Empresário (http://olavodecarvalho.org/a-funcao-social-do-empresario/)